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'A Origem' é um filme para os fãs pensarem a respeito

14 jul 2010 - 20h49
(atualizado às 21h09)
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O que há de errado com este filme? O lançamento mais comentado desta temporada não tem robôs, vampiros, alienígenas, brinquedos nem personagens dos quadrinhos. E nem mesmo é em 3D! Mas o que A Origem, que estreia na sexta-feira (16) nos EUA, tem é Leonardo DiCaprio no papel principal, o diretor Chris Nolan, de Cavaleiro Negro, e ideias suficientes para afundar um Titanic.

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Essa ficção científica de alto orçamento sobre ladrões de sonhos lança o espectador nas profundezas obscuras e perturbadoras do inconsciente, onde tudo vale, mas nada é o que parece. Numa cena assustadora, a mulher do protagonista Dom Cobb (vivida por Marion Cotillard) comete suicídio na frente dele. Ou será só na cabeça de Cobb?

"Sempre fui fascinado pelos sonhos, pela memória e a percepção, e me pus a explorar mais essas áreas neste filme", disse Nolan, que já havia tratado do tema em "Amnésia".

Para manipular a percepção de realidade da plateia, ele usou "equipamentos bizarros" e "tipos bizarros de instrumentos de tortura", especialmente nas várias cenas de levitação. "Quis deixar a plateia se perguntando o que exatamente está acontecendo", disse Nolan. E ele não está brincando. As primeiras resenhas foram em geral positivas, mas poucos críticos se mostraram capazes de explicar totalmente o filme.

"Obviamente essa estrutura narrativa era extremamente ambiciosa pelo fato de que, simultaneamente, você tinha quatro estados diferentes do subconsciente humano, que representavam diferentes estados oníricos, e cada um afetava os demais", disse DiCaprio recentemente a jornalistas.

Para ele, A Origem um filme "de alta ação e alto drama em multicamadas, às vezes existencial, um filme surreal."

Filmes com temática adulta, como este, costumam ser lançados depois das férias de verão nos EUA, e não durante. Mas Nolan não parece preocupado.

"Realmente acredito que as plateias serão desafiadas, e, sim, há muitas outras coisas (grandes lançamentos) acontecendo. Mas você não precisa entender tudo para gostar. Dá para simplesmente aproveitar o passeio, sem analisar todas as camadas."

Foto: Divulgação
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