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Drica Moraes e o impacto na doação de medula: como sua história inspira novos doadores

Após 15 anos do transplante que salvou sua vida, Drica Moraes reforça debates sobre saúde pública, empatia e os desafios da fila por compatibilidade

7 jul 2025 - 20h54
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Em 2025, Drica Moraes celebrou 15 anos de sua "segunda vida" após o transplante de medula óssea que a curou de uma leucemia mieloide aguda. Embora a mídia destaque com frequência seu depoimento emocionante, poucos exploram o efeito coletivo de sua trajetória: o número de cadastros no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) cresceu 60% em um ano após o seu caso vir à tona em 2010, segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).

Drica Moraes falou sobre seu transplante de medula óssea
Drica Moraes falou sobre seu transplante de medula óssea
Foto: Reprodução/Instagram / Mais Novela

Esse movimento não é casual. A força da narrativa de uma figura pública com forte apelo emocional ajuda a humanizar a causa. Drica Moraes não foi apenas uma paciente que sobreviveu: tornou-se símbolo da eficácia do SUS em transplantes hematológicos, referência para campanhas do INCA e voz ativa sobre o tema em coletivas, lives e eventos beneficentes.

A fila da compatibilidade ainda é cruel

Apesar do avanço, os desafios persistem. Apenas 1 a cada 100 mil pessoas são compatíveis entre si, o que torna essencial a diversidade de doadores cadastrados. Ainda hoje, pacientes negros e pardos têm menos chances de encontrar um doador compatível devido à sub-representação nos registros. Em entrevistas recentes, Drica tem enfatizado a urgência de campanhas voltadas para comunidades menos contempladas.

Como a história de Drica gera impacto educacional

Escolas e universidades têm usado o caso como exemplo em aulas de biologia, saúde e cidadania. Além disso, influencers de saúde passaram a mencionar seu nome para ilustrar a importância da doação, o que ampliou a penetração da pauta entre jovens. É o caso de médicos como Drauzio Varella e youtubers como Átila Iamarino, que referenciaram a atriz em conteúdos explicativos sobre o tema.

O que falta?

Falta estrutura institucional para capitalizar essas ondas de comoção geradas por celebridades, como a atriz. Políticas públicas poderiam aproveitar esses momentos para fazer mutirões, inserir testagens em eventos e fomentar parcerias com plataformas digitais.

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