'Ia morrer': incêndio intenso levou pânico à desfile de carnaval e por pouco não acabou em tragédia no Rio
Um incêndio destruiu em poucos minutos carro alegórico na Sapucaí no carnaval de 1992. Tragédia ficou muito próxima, relataram alguns dos 22 destaques da alegoria: 'Ia morrer'
O carnaval do Rio de Janeiro na Sapucaí de 1992 ficou marcado na História não só pela famosa que cortou os pés de tanto sambar, descalça, em cacos de vidro como pelos momentos de grande apreensão e quase tragédia. Em poucos minutos um incêndio destruiu um carro alegórico na chegada à dispersão, na Apoteose, no desfile da Viradouro, atual campeã,
Na época, a vermelha e branca se apresentava pelo segundo ano seguido entre as grandes e levou para a Sapucaí o enredo sobre a cultura cigana, criação de Max Lopes (1949-2023), o "mago das cores". O carro preferido do artista era o que representava as geleiras na Rússia, cercado de esculturas de Huskys siberianos.
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Fogo no carnaval do Rio: carro alegórico destruído custou milhão de dólares
E foi justamente esse que o fogo consumiu, erguendo uma cortina densa e negra de fumaça. A alegoria trazia 22 destaques e foi confeccionada em astracã e fibra de vidro. Após seis minutos, dois carros-pipa do Corpo de Bombeiros chegaram à dispersão - um deles precisou invadir o desfile da escola de Niterói - quando as equipes presentes no local já não conseguiam controlar as chamas apenas com extintores.
Segundo o jornal "O Globo", foram gastos em 1992 1 milhão e meio de dólares só com o carro da geleira. Francisco José Ferreira Gitirane era um dos destaques localizados na parte mais alta da alegoria soltou o esplendor que carregava nas costas, pulou na direção do chão e cortou três dedos.
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