Livro feito com pele de assassino famoso do século XIX é encontrado em museu e exposto para visitantes
O Moyse’s Hall Museum de Suffolk, na Inglaterra, tem uma exposição sobre o assassinato de Maria Marden, morta a tiros por William Corner
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Como se não fosse assustadora o suficiente, uma exposição sobre um famoso assassinato do século XIX ganhou contornos macabros recentemente. Funcionários do Moyse’s Hall Museum de Suffolk, na Inglaterra, encontraram um livro cuja capa é feita da pele do próprio assassino. Agora, o objeto está exposto para os visitantes, segundo informações do jornal britânico The Guardian.
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Considerado culpado de matar a amante, Maria Marden, William Corder foi preso e enforcado em 1828. Após a execução, o assasino foi dissecado e teve parte de sua pele usada para encapar o livro sobre seu julgamento. A obra foi entregue ao museu e está exposta desde 1930.
A novidade é a descoberta de um segundo livro, desta vez com restos mortais de Corner na lombada e nos cantos da capa. O objeto foi encontrado em uma das estantes do Moyse’s Hall e já passou a ser exposto aos visitantes.
Segundo o jornal britânico, a equipe responsável pelo museu acredita que o objeto tenha sido doado há duas décadas por uma família que tinha ligação com o responsável por dissecar o cadáver de Corner. No entanto, o objeto só chamou a atenção dos administradores 20 anos depois.
O crime que foi tema de filmes, peças, livros e virou até exposição, ocorreu em 1827. Naquele ano, William Corder foi acusado de matar a tiros a amante, Maria Marden. A jovem tinha apenas 24 anos quando conheceu o rapaz, de 22. Para conseguir viver o amor com liberdade, ele sugeriu que os dois fugissem da cidade inglesa de Suffolk.
Em uma noite, Corder marcou com a amante em um celeiro vermelho, ponto conhecido da cidade. No entanto, nunca mais se teve notícias da jovem. Após a família denunciar o desaparecimento, as investigações encontraram os restos mortais de Maria no ponto de encontro do casal.
