Em meio a surto, editoras fazem força-tarefa nas redes
Com campanhas de incentivo à leitura e distribuição de e-books, elas tentam contornar a crise
A Companhia das Letras, por exemplo, começa na segunda, 23, uma campanha com a Amazon que vai disponibilizar livros digitais gratuitos. Lembrando que não é necessário ter um e-reader para ler e-books. A editora também organizou ontem o primeiro de uma série de eventos no perfil Companhia Virtual do Instagram — a estreia foi com Sidarta Ribeiro e haverá, ainda, entre outras atrações, uma conversa com Lilia M. Schwarcz sobre 1984, de George Orwell.
A Sextante, que também vai liberar e-books e audiolivros de Augusto Cury e Gustavo Cerbasi, entre outros, lançou a campanha #JuntosEmCasa, com vídeos diários de seus autores sobre temas como alimentação (Sophie Deram), poesia (Allan Dias Castro), meditação e mindfulness (Daiana Garbin), saúde mental (Daniel de Barros), trabalho (Breno Paquelet), fé e espiritualidade (Pedro Siqueira) — todos com foco na quarentena.
Com a campanha #KeepReadingEmCasa, a Planeta investe em comunicações que estimulem uma rede de apoio nesse momento, incentivando as pessoas a compartilhar dicas de leitura por exemplo. Uma seleção de e-books está sendo oferecida por R$ 9,99. A HarperCollins criou a #FiqueEmCasaLeiaMais e está promovendo encontros com autores, bate-papos e contação de história. Na próxima semana, vai dar um e-book por dia.
A Dublinense criou um whatsapp (51 8245-6682) só para dicas de leitura. Algo como ela já fazia no Instagram, com a Biblioterapia, que tem despertado cada vez mais interesse: o livreiro da editora indica livros a partir das respostas das pessoas a perguntas inusitadas.