Celina Torrealba celebra o #LINK e o fortalecimento do cinema documental brasileiro
Após seis dias de programação intensa, a produtora e diretora da Donna Features comemora o sucesso da primeira edição brasileira do #LINK
Celina Torrealba celebra o sucesso da estreia do #LINK no Brasil, evento que consolidou o país como polo de coprodução e fortalecimento do cinema documental ibero-americano, premiando 31 projetos e incentivando a colaboração internacional.
O #LINK – Encontro de Indústria Ibero-Americano de Cinema Documental encerrou sua primeira edição brasileira, consolidando o país como um novo polo de coprodução, circulação e formação no cinema de não-ficção. Realizado em parceria inédita com o Festival do Rio e o RioMarket, o evento marcou um ponto de virada para o audiovisual latino-americano — e teve na produtora Celina Borges Torrealba Carpi, da Donna Features, uma das principais responsáveis por sua realização e impacto.
Durante seis dias, o Centro Cultural Justiça Federal e o Armazém da Utopia se tornaram um verdadeiro laboratório de ideias, mentorias e encontros internacionais. Sob a direção de produção de Celina Torrealba e Sergio Carpi, o evento reuniu 40 projetos de filmes e séries documentais de diversos países, selecionados para mentorias com mais de 20 tutores de destaque no cenário global — entre eles representantes da HBO Max, Sheffield DocFest, Ventana Sur, FICUNAM e Olhar de Cinema.
Para Celina Torrealba, o #LINK representa mais do que uma vitrine de projetos — é um gesto de integração e fortalecimento regional:
“Foi emocionante ver a energia dos encontros, a qualidade dos projetos e o interesse dos tutores internacionais. O #LINK mostrou que o Brasil tem talentos, ideias e histórias potentes — e que o diálogo com a Ibero-América é natural e necessário”, afirmou.
Ao todo, 31 projetos foram premiados, somando mais de US$100 mil em incentivos técnicos e artísticos. Entre os destaques estão o pacote completo de pós-produção da UNTREF Media (Argentina), no valor de US$ 40 mil; a correção de cor da Lacau (República Dominicana), avaliada em US$ 30 mil; e a mixagem da Yagan Films (Chile), estimada em US$ 8 mil. As produções premiadas ainda garantiram participação direta em festivais e laboratórios estratégicos da Ibero-América, como Ventana Sur, MAFIZ (Festival de Málaga), SANFIC Indústria e FICCI Cartagena.
O evento também promoveu o Encontro de Festivais, mediado por Ilda Santiago, reunindo nomes como Mario Durrieu (FIDBA), Raúl Niño Zambrano (Sheffield DocFest), Gabriela Sandoval (SANFIC), Mónica Moya (FICCI) e Arturo Pérez Navarro (IAFFM Miami/FICG Guadalajara). A mesa reforçou o caráter colaborativo do #LINK, que atua como ponte entre as cinematografias de língua portuguesa e espanhola.
Entre os 40 projetos selecionados, destacaram-se produções brasileiras como “Um Corpo para Waldirene”, de Luíza Zaidan e Rafael Farina, e “Temporada de Caça”, de Lucas Weglinski.
Com uma trajetória de 14 edições anteriores na Argentina, o #LINK já impulsionou 540 projetos, 470 filmes finalizados e mais de 1.800 realizadores de 21 países. Agora, com sua primeira edição brasileira, abre-se um novo capítulo para o cinema documental ibero-americano — e Celina Torrealba se consolida como uma das figuras centrais dessa nova fase.
“Foi um evento de encontros reais, de pontes criadas. O #LINK deixa no Brasil uma semente que certamente seguirá crescendo nas próximas edições”, resume Celina Torrealba.
O sucesso da edição carioca reafirma o Brasil como elo fundamental na rede de coprodução ibero-americana e posiciona o país no centro das discussões sobre o futuro do audiovisual de não-ficção — um legado que reflete o olhar visionário de Celina Torrealba e sua capacidade de transformar o cinema em espaço de conexão, diálogo e pertencimento.
Homework
