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Arqueólogos acham artigos gregos de 2,7 mil anos na Sicília

Entre as peças está uma estátua da deusa Hécate

16 jan 2018 - 20h52
(atualizado em 17/1/2018 às 09h05)
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Pesquisadores descobriram ambientes naturais, estruturas de sepultamento e representações de divindades gregas de 2,7 mil anos atrás no sítio arqueológico de Selinunte, antiga cidade grega situada no sudoeste da Sicília, na Itália.

Imagem de Selinunte feita por termocâmera
Imagem de Selinunte feita por termocâmera
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

As descobertas foram possíveis graças à tecnologia de uma termocâmera "que revelou anomalias térmicas associadas a importantes estruturas de sepultamento, de 2,7 mil anos atrás", de acordo com Fabio Pallotta, arqueólogo da Universidade de Camerino e responsável pelas escavações em Selinunte.

Foram descobertos também antigos encanamentos gregos e locais dedicados a cultos religiosos. "Encontramos em Selinunte as canalizações construídas pelos gregos, através das quais a água chegava às casas, além de ambientes domésticos destinados ao culto, como, por exemplo, altares cilíndricos", contou, por sua vez, Enrico Caruso, diretor do parque arqueológico.

Além disso, os pesquisadores encontraram a mais antiga representação da deusa grega Hécate. Os arqueólogos também localizaram vasos dos coríntios, objetos ornamentais, estátuas e uma flauta, todos da Grécia Antiga.

A área do Parque Arqueológico de Selinunte está entre as maiores da Europa. Os motivos da destruição da cidade ainda são desconhecidos pelos arqueólogos, que iniciaram pesquisas no local há cerca de um ano.

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