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Uso de energia solar sobe no Brasil e se iguala à energia eólica

Com a demanda subindo em 40% em 2022, a energia solar alcançou o mesmo patamar da energia eólica no Brasil. As duas ficam atrás apenas da hidrelétrica

6 jan 2023 - 13h43
(atualizado às 18h34)
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A demanda por energia solar no Brasil aumentou 40% no ano de 2022. A fonte, limpa e renovável, atingiu o mesmo patamar de outra energia sustentável, a eólica. As duas estão atrás apenas da energia hidrelétrica em capacidade de geração instalada.

De acordo com levantamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica, a demanda por energia solar deve crescer ainda mais nos próximos anos. As placas fotovoltaicas devem oferecer mais de 70% da energia prevista para entrar em operação no país no futuro próximo.

Foto: Reprodução/American Public Power Association/Unsplash / Canaltech

Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, disse em entrevista ao Jornal Nacional que suas projeções são de 34 GW até o final de 2023. O valor é mais que o dobro do que gera a hidrelétrica de Itaipu.

"Seria possível o nosso país, até 2030, ser uma das primeiras nações do mundo a se tornar 100% limpa e sustentável na sua matriz elétrica. Então, esse é um desafio e uma recomendação que a gente coloca para o governo federal avaliar," afirma Sauaia.

O que isso significa para o consumidor

A energia solar tem um custo elevado de instalação, mas o investimento reflete na conta de luz de quem o faz. A engenheira de produção Beatriz Navegantes, moradora do Rio de Janeiro, contou na reportagem que a economia em sua casa chegou aos R$ 719 em dezembro.

"A gente tinha duas opções. Ou a gente tinha que dormir no calor para a conta de luz não vir altíssima ou a gente pagava uma nota de conta de luz que, às vezes, nos meses mais quentes, chegava a R$ 1 mil e pouco, o que não é viável nos dias atuais", afirma.

Para ter outra dimensão do retorno, uma casa de festas na mesma cidade teve um custo de R$ 220 mil com os painéis solares e economizou R$ 54 mil ao longo de sete meses. A longo prazo, o investimento vale a pena tanto para residências quanto para empresas e negócios.

Fonte: G1

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