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"Tesla da China", Jiyue deve levar Robocar ao Brasil no futuro

Ainda desconhecida por aqui, Jiyue se autointitula "Tesla da China" e afirma que tem carros melhores que os de Elon Musk; Brasil está nos planos da empresa

Por: Paulo Amaral

29 abr 2024 - 11h48

(atualizado às 14h06)

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Tecnologia é a palavra que melhor define o que foi o Salão do Automóvel de Pequim 2024. Desde o cobiçado Xiaomi SU7 até o carro voador da Xpeng, passando até mesmo por marcas menos conhecidas, o visual futurista não era o único ponto em comum.

Até mesmo modelos de marcas menos conhecidas aproveitaram a chance para mostrar que, atualmente, quem não apostar em um carro conectado ficará para trás em um mercado cada vez mais competitivo.

Uma das montadoras que entenderam essa premissa foi a Jiyue, que faz parte do grupo comandado pela Geely e pelo Baidu na China. Em conversa com a reportagem do Canaltech, a representante da marca, que se apresentou como Leila, seu nome aportuguesado, deixou a modéstia de lado ao falar do carro.

"Lançamos o JiYue 01 em outubro de 2023 e, até o fim deste ano, provavelmente no último trimestre, lançaremos o Jiye 07, a evolução do nosso Robocar. Somos a Tesla da China", brincou a executiva.

Robocar da Jiyue, Jiye 07 é considerado pela marca um robô sobre rodas (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
Foto: Canaltech

Robocar vem ao Brasil?

Questionada sobre o porquê de o Robocar ser considerado uma revolução no segmento automotivo, ela foi direta: "Porque é um robô em forma de carro. Temos um AutoPilot completo, tão bom quanto o da Tesla. Ele tem tudo para impressionar, seja qual for o mercado em que vier a ser lançado no futuro".

Diante da apresentação efusiva sobre o Robocar, que realmente é um carro belíssimo, a pergunta mais sensata a fazer na sequência da conversa que misturou inglês, chinês e o uso constante de um aplicativo de tradução por conta da simpática executiva era sobre a possibilidade de o carro da Jiye ser lançado no Brasil.

Segundo Leila, "essa é uma ação que está sendo debatida" entre os executivos, mas a estratégia global inclui um possível braço da empresa pertencente ao Google na América Latina, e o mercado brasileiro, que cada vez mais consome carros de origem chinesa, não está descartado.