Tatuador amputa próprios dedos por estética: ciência mostra traumas possíveis
A ideia de seu projeto é que sua mão fique se parecendo com "garras"
O tatuador Michel Praddo, de 49 anos, famoso nas redes sociais como “Diabão”, vem causando um alvoroço nas mídias e na comunidade de entusiastas da modificação corporal ao amputar dois dedos de suas mãos.
Com a remoção do mindinho e metade do dedo anelar da mão direita, Praddo agora ostenta um total de apenas sete dedos completos entre ambas as mãos.
Como parte do projeto pessoal "Las Garras", que se traduz para "As Garras", o tatuador mostra que o objetivo é obter uma aparência que remete às garras.
Esta, no entanto, não é a única alteração no corpo de Diabão, ele detém o recorde mundial de ser o homem mais "modificado" do mundo, com lugar garantido no Guinness Book. Anteriormente ele já havia removido o dedo anelar da mão esquerda.
E a ciência
Enquanto o mundo da mudança corporal é diverso e complexo, a decisão de Praddo levanta uma série de questões que ecoam as implicações da ciência e os possíveis traumas envolvidos.
A amputação dos dedos, por exemplo, resulta na perda da função dos membros afetados, o que pode dificultar a realização de tarefas diárias, como segurar objetos, digitar, escrever e realizar atividades que desativam a mão.
A perda de dedos pode afetar a biomecânica da mão e do braço, o que pode levar a compensações musculares e esqueléticas. Isso pode causar dor e desconforto em outras áreas do corpo, como punho, cotovelo e ombro.
Algumas pessoas que passam por amputações de membros podem sentir dor na parte ausente, um conhecido como "dor fantasma".