Side stacking: a estratégia profissional que está mudando a forma como a geração Z trabalha
A geração Z não quer um plano de carreira — quer vários ao mesmo tempo
Durante muitos anos, ser bem sucedido estava associado a fatores como estabilidade, um bom emprego, um bom salário e crescer dentro da empresa. Mas essa equação começou a falhar, e a geração Z percebeu isso cedo. Afinal, eles cresceram em um cenário marcado pelas demissões em massa, alta inflação e um mercado cada vez menos previsível.
Em meio a essa realidade, um novo termo começou a ganhar espaço nas redes sociais e em discussões sobre o futuro do trabalho: side stacking. O termo refere-se a um movimento entre os jovens de combinar mais de uma fonte de renda além do trabalho "principal", revelando uma mudança na forma como a geração Z enxerga trabalho, renda e segurança financeira.
O que é "side stacking" e por que ele vai além do trabalho extra?
O side stacking, ou empilhamento lateral, é um movimento profissional que segue uma lógica de empilhar fontes de renda em vez de depender de uma só. Ela pode ser entendida como um "bico", mas só que com muito mais estratégia. Isso porque, ao invés de depender de uma única renda extra ocasional, a ideia é combinar várias fontes de renda ao mesmo tempo, como emprego formal, freelas, projetos digitais e consultoria, funcionando como um portfólio. Dessa forma, se uma fonte falha, as outras ajudam a manter o equilíbrio.
O side stacking surge como uma resposta a um mercado de trabalho marcado por instabilidade, dificuldade em contratações e menos garantias de longo prazo. Mas o avanço do trabalho remoto, das plataformas digitais e...
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