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Sergey Brin volta ao Google para criar novo rival do ChatGPT, diz jornal

O fundador do Google Sergey Brin aparentemente colabora com o desenvolvimento da próxima IA da empresa, o projeto Gemini, futuro competidor do ChatGPT

21 jul 2023 - 17h41
(atualizado às 19h25)
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Fora do comando do Google há quase quatro anos, o cofundador do Google Sergey Brin aparentemente voltou à companhia para colaborar com o desenvolvimento das inteligências artificiais. Segundo o jornal The Wall Street Journal, o executivo tem aparecido nos escritórios da gigante ao menos quatro vezes por semana.

De acordo com a publicação, o executivo está envolvido com o desenvolvimento com a próxima geração de inteligência artificial do Google, o modelo Gemini. No futuro, essa ferramenta deve ser um concorrente direto do ChatGPT, talvez incorporando o Bard.

Foto: Sascha Bosshard/Unsplash / Canaltech

Modelo Gemini é parte do Google Brain

Brin está alheio aos desenvolvimentos de IA há anos, inclusive nos projetos do Google, segundo as fontes do WSJ. Ele teria inclusive admitido que não participou do começo do desenvolvimento do Google Brain, divisão dedicada a pesquisa de IA da gigante.

Contudo, algo parece ter mudado nesse meio do caminho — talvez a popularidade das novas ferramentas de IA. É possível que a popularização das inteligências artificiais generativas e o seu potencial no ecossistema da empresa tenham captado o interesse de Brin e ele tenha decidido colocar a mão na massa nos próximos projetos.

Atualmente, o departamento é comandado por Demis Hassabis. Numa entrevista recente, ele antecipou que o modelo Gemini vai se diferenciar dos rivais pelo emprego de técnicas de aprendizado por reforço usadas em softwares AlphaGo, desenvolvidos pela DeepMind.

O modelo deve ser alimentado com diversas áreas de conhecimento, incluindo robótica e neurociência. O ponto mais importante do modelo é o aprendizado sobre a experiência física do mundo.

Ainda em desenvolvimento

Por enquanto, não há previsão de quando o Gemini será lançado, mas o Google é bem cauteloso em novidades como essa. A empresa deve esperar a plataforma alcançar um bom nível de polimento antes de pensar em apps e serviços.

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