Rússia tornou possível um cenário histórico: é a primeira vez que a Espanha mobilizou caças na Islândia
Operação Stinga marca não apenas destacamento pontual, mas início de nova fase na projeção externa das Forças Armadas espanholas
Em contexto marcado pela guerra na Ucrânia e pela crescente agressividade de Moscou no espaço aéreo do Atlântico Norte, juntamente com a progressiva militarização de suas rotas estratégicas, a Espanha assumiu, pela primeira vez, um papel extremamente ativo na defesa do flanco norte da OTAN.
Pela primeira vez em sua história, a Espanha enviou caças para o país do norte da Europa como parte da missão de policiamento aéreo da OTAN. A operação, batizada de Destacamento Aéreo Tático (DAT) Stinga ("ferrão" em islandês), representa um marco para a Força Aérea e Espacial (EA), que até então concentrava sua participação no flanco leste da Aliança Atlântica, especialmente nos países bálticos.
Com a medida, o governo espanhol pretende demonstrar comprometimento com todos os cenários de defesa da OTAN, incluindo o Ártico estratégico, que vem ganhando relevância diante da crescente atividade militar russa no Atlântico Norte.
Keflavik: o novo posto avançado espanhol
O destacamento operará a partir da Base Aérea de Keflavik, no sul da Islândia, considerada crítica devido à sua localização no Atlântico Norte, fundamental para o controle do tráfego aéreo intercontinental e das rotas entre a América do Norte e a Europa.
A Islândia, país sem força aérea própria, depende de rotações de aliados da OTAN para garantir a integridade de seu espaço aéreo. Além dos 44 aviadores que chegaram como guarda avançada para se preparar para a operação, até 122 militares espanhóis (incluindo pilotos, ...
Matérias relacionadas
Criador do Tibia ainda se lembra do seu primeiro jogador. "Todos corremos para o computador"
A União Europeia sai perdendo no acordo tarifário com os EUA