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Roncar pode aumentar o risco do parceiro de cama ter um AVC; entenda

Pesquisa realizada nos Estados Unidos analisou a qualidade do sono em estágio profundo

12 mai 2023 - 18h08
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Estudo fala sobre consequência do ronco ao parceiro
Estudo fala sobre consequência do ronco ao parceiro
Foto: Jcomp

Pessoas que roncam e seus parceiros podem ter pior saúde cerebral e maior risco de desenvolver Alzheimer e derrames. É o que aponta um estudo conduzido por cientistas da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota, nos Estados Unidos. 

De acordo com o estudo, a cada 10% de redução na quantidade do sono em estágio profundo, o cérebro das pessoas é mudado e aumenta a massa branca (localizada nas partes profundas do órgão) como se fossem até três anos mais velhas.

Existem cinco estágios de sono, incluindo o sono leve, que ocorre em cerca de metade do nosso tempo dormindo. Neste período, somos mais propensos a ouvir ruídos; logo, há mais chances de sermos acordados pelo ronco de um parceiro.

Dentre os sinais prejudiciais encontrados no estudo constam anormalidades na massa branca que causam estresse nos neurônios do cérebro e aumentam suas demandas de energia. Os neurônios incapazes de atender às demandas morrerão, encolhendo o cérebro e aumentando o risco de demências.  

Com isso, durante um noite com roncos, seja seu ou do parceiro, perdemos estágios de sono profundo e REM (sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, que ocorrem durante sonhos). Isso prejudica o cérebro, uma vez que o sono menos profundo significa que o órgão envelhece mais rápido.

Como o estudo foi conduzido?

Os pesquisadores analisaram 140 pessoas com apneia obstrutiva do sono com idade média de 73 anos — Deste grupo, 34% tinha apneia do sono leve, 32% moderada e 34% grave.

Nenhum dos voluntários teve problemas cognitivos no início do estudo ou demência ao final dele. Aqueles com apneia do sono grave tinham mais hiperintensidades de substância branca do que aqueles com condições leves ou moderadas. E a integridade dos axônios — prolongamentos presentes na massa branca que ligam as células nervosas — diminuíram.

Os sintomas da apneia do sono incluem parar de respirar, fazer barulhos ofegantes e sufocantes e se mexer durante a noite — fatores que atrapalham o sono profundo. 

“Descobrir que a apneia do sono grave e uma redução no sono de ondas lentas estão associadas a esses biomarcadores é importante, pois não há tratamento para essas alterações no cérebro, então precisamos encontrar maneiras de evitar que elas aconteçam ou piorem”, disse Diego Carvalho, da Clínica Mayo. 

Fonte: Redação Byte
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