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Robô humanoide russo tenta brilhar em estreia, tropeça e cai de cara no chão; veja vídeo

Batizado de AIdol, o equipamento foi apresentado em Moscou, mas sua queda virou símbolo das dificuldades da Rússia para competir com EUA e China em robótica

13 nov 2025 - 15h57
(atualizado às 21h06)
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O primeiro robô humanoide com inteligência artificial (IA) produzido na Rússia não teve uma estreia bem-sucedida. Apresentado em Moscou na segunda-feira, 11, o AIdol tropeçou e caiu de cara no chão durante sua primeira demonstração pública.

Durante o evento, o robô entrou no palco ao som de "Gonna Fly Now", tema do filme Rocky (1976), acompanhado por dois assistentes, e após acenar para a plateia e dar alguns passos, o humanoide perdeu o equilíbrio e caiu de frente, interrompendo a apresentação.

Queda do robô AIdol durante evento em Moscou virou símbolo das limitações tecnológicas da Rússia sob sanções e isolamento internacional
Queda do robô AIdol durante evento em Moscou virou símbolo das limitações tecnológicas da Rússia sob sanções e isolamento internacional
Foto: Memology 101/Youtube/Reprodução / Estadão

Organizadores rapidamente cobriram o robô com um pano preto e o retiraram do palco. Minutos depois, a equipe da startup Idol, responsável pelo desenvolvimento do AIdol, explicou que o incidente foi causado por uma falha de calibração nas câmeras do robô, sensíveis às condições de luz do salão.

"Isso é aprendizado em tempo real", afirmou o CEO da empresa, Vladimir Vitukhin, após o ocorrido e ainda no evento, "Um erro positivo se transforma em conhecimento, e um erro grave se transforma em experiência. Espero que este erro se transforme em experiência", completou. Segundo ele, o AIdol não sofreu danos e conseguiu se manter em pé posteriormente, com auxílio dos operadores.

Projetado para andar e integagir com objetos e pessoas, o robô é capaz de funcionar de forma autônoma por até seis horas, segundo a empresa. Seu rosto de silicone expressa doze emoções básicas e centenas de microexpressões, e todos os seus sistemas funcionam offline, o que, segundo a Idol, garante segurança de dados.

A companhia afirma que 77% dos componentes do AIdol são produzidos na Rússia, número que deve chegar a 93% quando o modelo entrar em produção em massa, e esse esforço faz parte de uma tentativa do país de reduzir a dependência de importações, em meio às sanções impostas por nações ocidentais após a invasão da Ucrânia.

Essas sanções têm limitado o acesso russo a componentes eletrônicos, semicondutores e softwares, essenciais para o desenvolvimento de robôs sofisticados.

A estreia frustrada do AIdol reforçou a distância entre a Rússia e potências como os EUA e a China. O robô Atlas, da americana Boston Dynamics, por exemplo, já é capaz de realizar saltos e movimentos complexos com precisão, além dos fabricantes chineses, que também avançam rapidamente, e o empresário Elon Musk afirmou recentemente que "a Tesla e as empresas chinesas vão dominar o mercado de robótica".

Apesar do fracasso na estreia, a Idol afirma que o AIdol ainda será melhorado e poderá ser usado em setores como manufatura, logística e serviços públicos, incluindo bancos e aeroportos. A empresa, no entanto, não revelou qual sistema de IA alimenta o robô nem quando pretende iniciar sua produção em massa.

Estadão
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