Onda de calor no Brasil deixa mais de 1.400 cidades em alerta
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de que 1.413 cidades brasileiras devem enfrentar o fenômeno. Sete estados têm alerta vermelho
A onda de calor tem sido uma grande queixa de vários lugares do mundo, e o Brasil não é uma exceção. Na verdade, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de que 1.413 cidades brasileiras devem enfrentar o fenômeno. A estimativa envolve uma temperatura acima do habitual por até cinco dias consecutivos.
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Todo o Sudeste e regiões do Sul, Norte e Nordeste estão com alerta laranja, especialmente 13 estados:
- São Paulo
- Minas Gerais
- Rio de Janeiro
- Espírito Santo
- Amazonas
- Bahia
- Goiás
- Mato Grosso
- Pará
- Paraná
- Mato Grosso do Sul
- Rondônia
- Tocantins
Enquanto isso, sete estados enfrentam o alerta vermelho, que se refere a um calor contínuo, por mais de cinco dias seguidos , com temperaturas que devem ultrapassar os 40ºC.
- São Paulo
- Distrito Federal
- Goiás
- Mato Grosso
- Minas Gerais
- Mato Grosso do Sul
- Rondônia
O Inmet ainda revela que esse calor extremo no Centro-Oeste e no Sudeste deve favorecer tempestades e vendavais com potencial destrutivo.
O alerta do Inmet menciona "grande probabilidade de ocorrência de danos e acidentes, com risco para a integridade física ou mesmo à vida humana". É um período que chega a ser perigoso até para a saúde: as pessoas podem sentir a pele ressecada e um desconforto nos olhos, boca e nariz, e devem manter a hidratação.
Os perigos da onda de calor
As ondas de calor são consideradas um dos perigos naturais mais mortais, especialmente para idosos e crianças, onde o risco de desidratação é maior. Também observamos aumento nos riscos para ataque cardíaco (infarto) e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Essa temperatura extrema atinge também o oceano, e causa preocupações por conta dos possíveis estragos. Em comunicado, a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) anunciou que rastreou um aumento constante nas temperaturas do oceano desde abril de 2023. Segundo a NOAA, o oceano absorve 90% do excesso de calor associado ao aquecimento global, e as ondas de calor causam estresse aos ecossistemas marinhos.
Fonte: Inmet
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