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O que vai acontecer quando a Via Láctea e a Andrômeda se colidirem?

"Choque" entre galáxias não será tão violento como parece; estrelas provavelmente permanecerão intactas

13 jan 2023 - 18h56
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Simulação da colisão entre galáxias feita pela Nasa
Simulação da colisão entre galáxias feita pela Nasa
Foto: NASA; ESA; Z. Levay and R. van der Marel, STScI; T. Hallas; and A. Mellinger

A ciência já anunciou que é uma questão de tempo até que as galáxias Andrômeda e Via Láctea se "choquem" e virem um só conglomerado de estrelas. Por mais que o evento só vá ocorrer daqui a mais de 4 bilhões de anos, mentes anisosas já imaginam todos os detalhes desse grandioso evento astronômico.

Ao contrário do que se imagina, a colisão das galáxias está muito mais próxima de uma mesclagem do que um choque. É pouco provável que astros sejam jogados uns contra os outros, ou que corpos celestes sofram impactos físicos diretos.

Além disso, os processos de nascimento e morte de estrelas devem continuar normalmente. Por último, mas não menos importante, o Sistema Solar deverá permanecer intacto. No máximo, o Sol e os planetas que orbitam a estrela serão deslocados para uma nova região da galáxia.

Veja esta simulação preparada pela agência espacial americana:

Por que elas se atraem?

Colisões entre galáxias próximas umas das outras ainda acontecem porque elas estão ligadas pela gravidade da matéria escura que as cerca. As visões do universo produzidas pelo Telescópio Espacial Hubble mostram que tais encontros entre galáxias eram mais comuns no passado, quando o universo era menor.

Em 2012, astrônomos da Nasa descobriram a surpreendente velocidade que a Andrômeda se desloca em direção a nós: mais de 400 mil km/h.

Ilustrações mostram futura colisão
Ilustrações mostram futura colisão
Foto: Créditos: NASA; ESA; Z. Levay e R. van der Marel, STScI; T. Hallas e A. Mellinger

A colisão já começou? 

Pesquisas recentes mostraram que uma espécie de anel gasoso que cobre cada galáxia, chamado de "halo", pode ser o responsável pelo início do toque entre as duas galáxias. Publicado na Science, o artigo de 2020 defende que os "halos" da Andrômeda e da Via Láctea já estão em contato. Os dados também foram coletados a partir do Hubble.

Essas estruturas eles se estendem por milhões de anos-luz de diâmetro ao redor do centro de cada conglomerado de estrelas. 

Fonte: Redação Byte
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