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O que levou companhias aéreas asiáticas a proibirem carregadores portáteis em voos?

Segundo autoridades do setor de aviação e órgãos reguladores, o perigo apresentado por esses dispositivos não se limita a falhas de fabricação. Saiba o que está fazendo companhias aéreas da Ásia proibirem carregadores portáteis.

29 out 2025 - 13h00
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O transporte de baterias de lítio em voos comerciais da Ásia tornou-se alvo de novas restrições impostas por várias companhias aéreas. Essa mudança ganhou destaque a partir de uma série de incidentes de incêndio e superaquecimento causados por power banks. Trata-se de equipamento portátil largamente utilizado pelos passageiros para manter seus dispositivos eletrônicos carregados durante longas viagens. Desde 2024, a preocupação com a segurança aérea aumentou, levando à adoção de medidas mais rígidas para minimizar riscos.

Segundo autoridades do setor de aviação e órgãos reguladores, o perigo apresentado por esses dispositivos não se limita a falhas de fabricação. Isso porque fatores como uso inadequado, tempo de vida e envelhecimento das baterias podem ampliar significativamente o risco de incêndios. Dessa forma, o cenário mobilizou investigações detalhadas, como ocorreu após o incidente em um voo na Coreia do Sul, onde um power bank se tornou o foco da apuração sobre uma ocorrência de fogo a bordo.

O aumento nos casos registrados envolvendo baterias de lítio-íon levou companhias aéreas de países como Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Tailândia a revisarem suas políticas internas – depositphotos.com / sinenkiy
O aumento nos casos registrados envolvendo baterias de lítio-íon levou companhias aéreas de países como Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Tailândia a revisarem suas políticas internas – depositphotos.com / sinenkiy
Foto: Giro 10

Por que as companhias aéreas asiáticas estão proibindo o uso de power banks?

O aumento nos casos registrados envolvendo baterias de lítio-íon levou companhias aéreas de países como Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Tailândia a revisarem suas políticas internas. A principal razão apontada para as restrições é o risco de ruptura térmica dessas baterias, um fenômeno no qual a reação química interna pode gerar calor extremo e fogo. Diante disso, as empresas aéreas passaram a estabelecer normas rígidas sobre como e onde transportar e conservar esses dispositivos durante o voo.

No início de 2025, a proibição mais comum consiste em não permitir o uso ou carregamento de aparelhos como power banks em nenhum momento do voo. Além disso, os passageiros não podem mais guardar esses dispositivos nos compartimentos superiores, devendo mantê-los sob as poltronas ou nos bolsos dos assentos. A recomendação das autoridades também inclui proteger os terminais dos power banks com materiais isolantes.

Como transportar baterias de lítio e power banks em voos internacionais?

As normas para transporte de baterias recarregáveis variam conforme o regulamento de cada país e companhia aérea, mas algumas orientações têm se tornado padrão nas principais rotas internacionais. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), por exemplo, determina que power banks sejam levados na bagagem de mão, mas nunca despachados. A quantidade permitida geralmente é limitada a dois dispositivos por passageiro, com capacidade máxima de até 160 Wh, o que corresponde a aproximadamente 43.000 mAh em termos mais comuns no mercado.

Pessoas que viajam com equipamentos que utilizam baterias de lítio-íon, como celulares, tablets, notebooks, drones e até e-bikes, devem ficar atentas às regras. O armazenamento correto — longe de objetos metálicos e com terminais protegidos — e a inspeção dos aparelhos antes da viagem são atitudes recomendadas para evitar ocorrências. Baterias alcalinas e secas também estão sujeitas a normas de voltagem e proteção contra curto-circuito.

Passageiros devem sempre verificar o estado visual do power bank antes do embarque, atentos a sinais como inchaço, vazamentos ou danos na carcaça – depositphotos.com / Yuriosav
Passageiros devem sempre verificar o estado visual do power bank antes do embarque, atentos a sinais como inchaço, vazamentos ou danos na carcaça – depositphotos.com / Yuriosav
Foto: Giro 10

Pergunta: O que fazer para reduzir o risco de incidentes com power banks em viagens aéreas?

Para minimizar a chance de problemas durante o transporte de carregadores portáteis em aeronaves, algumas ações são essenciais. Passageiros devem sempre verificar o estado visual do power bank antes do embarque, atentos a sinais como inchaço, vazamentos ou danos na carcaça. A utilização de capas protetoras isolantes — ou mesmo o uso de sacos plásticos do tipo zíper — pode impedir contato dos terminais com outros objetos metálicos, reduzindo o risco de curto-circuito e aquecimento.

  • Evite transportar power banks no compartimento superior ou mala despachada;
  • Não conecte dispositivos às portas USB do avião para evitar carga durante o voo;
  • Prefira armazenar o equipamento sob a poltrona ou no bolso do assento;
  • Cubra os terminais dos power banks com fita não metálica ou proteções específicas;
  • Descarte imediatamente dispositivos com sinais de defeito conforme as recomendações locais.

A atuação conjunta entre companhias aéreas, reguladores e passageiros é fundamental para garantir voos mais seguros. O aperfeiçoamento das normas de transporte de baterias de lítio e a adoção de boas práticas pelo público contribuem para reduzir significativamente as chances de acidentes relacionados a esses componentes, cuja presença se tornou indispensável na vida moderna.

Giro 10
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