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"Nenhum jovem quer trabalhar aqui": pagavam tão pouco nas fábricas da Ford que funcionários dependiam de um segundo emprego; reação do CEO foi exemplar

Empresa transformou os trabalhadores temporários em funcionários em tempo integral, permitindo que tivessem acesso a salários mais altos

8 jul 2025 - 09h12
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Foto: Xataka

Alguns economistas atribuem a Henry Ford o mérito de ter impulsionado a classe média americana no século 20 quando, em janeiro de 1914, aumentou os salários de 5 dólares para mais do que o dobro, para uma jornada de trabalho de oito horas.

A própria decisão de Ford de dobrar os salários em 1914 não foi altruísta, mas sim uma estratégia para atrair uma força de trabalho estável, além de proporcionar um incentivo para que seus próprios funcionários pudessem comprar os produtos da Ford.

Dizemos isso porque, desde que Jim Farley assumiu o cargo de CEO da Ford, lá em 2020, no auge da pandemia de covid-19, ele parece seguir um caminho similar.

Farley reconheceu a necessidade de fazer mudanças nos locais de trabalho depois de conversar com funcionários veteranos durante as negociações do contrato sindical, momento em que soube que os funcionários mais jovens da Ford estavam trabalhando em vários empregos e não estavam dormindo o suficiente devido aos baixos salários, explicou o executivo em entrevista ao jornalista e biógrafo Walter Isaacson, durante o Aspen Ideas Festival.

"Os trabalhadores mais velhos que estavam na empresa disseram: 'Nenhum dos jovens quer trabalhar aqui. Jim, você paga 17 dólares por hora, e eles estão muito estressados'", contou Farley, que descobriu que alguns funcionários também trabalhavam na Amazon, onde faziam oito horas antes de iniciar um turno de sete horas na Ford, dormindo apenas três ou quatro horas.

Como resultado, a empresa transformou os ...

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