Japão não brinca e quer construir um supercomputador que deixe a concorrência para trás
Tecnologia pretende alcançar velocidades na escala de zetaFLOPS
Falar sobre supercomputadores tem se tornado cada vez mais comum. Recentemente, os Estados Unidos venderam um por quase R$ 3 milhões, apesar de seu custo inicial ter sido de R$ 180 milhões. Agora, o Japão busca liderar esse campo, após ser revelado que um dos equipamentos mais potentes do mundo estava na Europa.
Segundo o site TechSpot, o Japão tem a intenção de construir o primeiro supercomputador da classe Z do mundo, capaz de atingir velocidades de processamento mil vezes mais rápidas que as atuais. Esse avanço será possível graças ao projeto Fugaku Next, planejado para o ano de 2030.
A iniciativa, apoiada pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão, pretende alcançar velocidades na escala de zetaFLOPS, o que permitiria realizar sextilhões de cálculos por segundo. Esse desempenho supera amplamente a escala exaFLOPS, que atinge apenas um quintilhão de cálculos por segundo.
A possível potência
O projeto tem um custo estimado de mais de R$ 4,2 bilhões. No entanto, enfrenta um desafio significativo relacionado à eficiência energética. De acordo com as primeiras estimativas, o equipamento precisará de uma quantidade de energia equivalente à produção de 21 usinas nucleares.
Além disso, o Japão planeja enfrentar outros desafios por meio do uso de tecnologias avançadas e colaborações estratégicas com empresas como Fujitsu e RIKEN.
Cabe lembrar que, no passado, o supercomputador Fugaku, predecessor deste projeto, foi posicionado como o mais ...
Matérias relacionadas