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Internet

Morgan Stanley permite uso de redes sociais por corretores

26 mai 2011 - 16h06
(atualizado em 26/5/2011 às 08h51)
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Bancos de Wall Street se gabam de coordenar ações de empresas de redes sociais como o LinkedIn e o Twitter, mas o uso dessas ferramentas é muito limitado para os consultores financeiros dos bancos. Agora, a maior corretora de varejo dos Estados Unidos, a Morgan Stanley Smith Barney, tornou-se a primeira gestora de fortunas a permitir que seus corretores façam uso parcial do Twitter. E ela é a primeira gestora de fortunas a permitir o uso do LinkedIn, o site de perfis profissionais cujas ações estrearam na Nasdaq na semana passada.

A mudança começará lentamente no mês que vem com um grupo de 600 consultores do Morgan Stanley Smith Barney, de acordo com um comunicado interno ao qual a Reuters teve acesso. Dentro de seis meses, o programa será ampliado para toda a equipe de 17.800 consultores da empresa.

"O surgimento das redes sociais mudou a forma como as pessoas se comunicam e como as companhias interagem com clientes", afirmou o gerente administrativo do Morgan Stanley Smith Barney dos EUA, Andy Saperstein, no comunicado.

As comunicações dos corretores, seja com clientes ou com o público em geral, são monitoradas de perto por órgãos reguladores para evitar farsas ligadas a investimentos ou consultoria inadequada. Ligações telefônicas e e-mails são retidos, arquivados e copiados. No entanto, corretoras estavam ficando inquietas à medida em que centenas de milhares de pessoas - incluindo seus clientes - adotam o Twitter, o LinkedIn e o Facebook como suas formas preferida de comunicação com amigos e de obter informações.

A Autoridade Reguladora do Setor Financeiro dos EUA estabeleceu normas no ano passado para o uso de redes sociais, mas Wall Street tem sido lenta em permitir que corretoras participem delas. Para cumprir os requisitos regulatórios, o Morgan Stanley Smith Barney irá instalar tecnologias para capturar e reter todas as comunicações nos sites de redes sociais permitidos, de acordo com o comunicado.

Os corretores poderão distribuir pesquisas e conteúdo, assim como atualizações de status e tuites, mas somente se aprovados antecipadamente pela empresa. Um porta-voz do Morgan Stanley disse que os consultores terão permissão para usar recursos interativos do LinkedIn mas não poderão "recomendar" a si mesmos nem outros consultores financeiros. Eles também não podem ser recomendados por outros devido à restrições regulatórias quanto ao uso de depoimentos.

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