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Google presta 1º depoimento ao Congresso dos EUA desde o escândalo da espionagem

13 nov 2013 - 15h57
(atualizado às 15h57)
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<p>Google, Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia pediram &agrave; Justi&ccedil;a que tenham autoriza&ccedil;&atilde;o para divulgar ao p&uacute;blico maiores detalhes sobre as ordens que recebem do tribunal de vigil&acirc;ncia</p>
Google, Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia pediram à Justiça que tenham autorização para divulgar ao público maiores detalhes sobre as ordens que recebem do tribunal de vigilância
Foto: Bobby Yip / Reuters

O Google cobrou que o governo dos Estados Unidos seja mais transparente sobre a espionagem online, ao prestar nesta quarta-feira o primeiro depoimento de uma grande empresa de tecnologia perante o Congresso dos EUA desde o início de uma série de vazamentos de documentos secretos pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden, revelando a extensão da espionagem do governo.

Em depoimento por escrito enviado a uma subcomissão judiciária do Senado, um executivo do Google disse que os segredos do governo são contrários aos valores norte-americanos e ferem os interesses econômicos dos EUA.

"Os governos têm o dever de proteger seus cidadãos. A atual falta de transparência sobre a natureza da vigilância do governo em países democráticos, no entanto, enfraquece a liberdade que a maioria dos cidadãos preza", disse o diretor do Google para as áreas jurídica e de segurança da informação, Richard Salgado, no depoimento.

Os membros do Congresso debatem quais mudanças fazer nos programas de vigilância dos EUA e na legislação após os vazamentos para a mídia de documentos secretos pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden.

O governo do presidente Barack Obama defendeu os programas e o sigilo em torno deles, alegando serem necessários para combater grupos militantes como a Al Qaeda.

Alguns parlamentares norte-americanos dizem que não há intenção de autorizar programas tão amplos como a coleta diária de milhões de dados de chamadas telefônicas.

Google, Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia pediram à Justiça que tenham autorização para divulgar ao público maiores detalhes sobre as ordens que recebem do tribunal de vigilância.

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