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Inteligência artificial consegue projetar robô que sabe andar em 26s

Pesquisadores usaram impressão 3D para "dar vida" ao algoritmo de design desenvolvido pela IA

17 out 2023 - 15h39
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A descoberta é mais um passo na busca pela exploração do potencial da vida artificial.
A descoberta é mais um passo na busca pela exploração do potencial da vida artificial.
Foto: Reprodução

Uma equipe de cientistas nos Estados Unidos utilizou a inteligência artificial (IA) para desenvolver um programa capaz de criar robôs a partir do zero em questão de segundos.

Liderados pela Northwestern University, localizada em Illinois, a equipe desafiou a IA a projetar um robô que pudesse caminhar em uma superfície plana.

Para a surpresa dos pesquisadores envolvidos, o programa de IA concretizou o desafio em meros 26 segundos. O estudo sobre a descoberta foi publicado na Academia Nacional de Ciências (PNAS, na sigla em inglês).

Algoritmo 

O líder do estudo, Sam Kriegman, da Northwestern University, descreveu o algoritmo de design movido por IA como uma maneira rápida e eficaz de contornar as limitações do processo de evolução, sem depender da influência dos projetistas humanos.

"Pedimos à IA para criar um robô capaz de se locomover em terra firme. Então, ao apertar um simples botão, o programa gerou um projeto para uma máquina em tempo recorde, que não se assemelha a qualquer criatura que já tenha caminhado sobre a Terra. Eu chamo esse processo de 'evolução instantânea'", explicou Kriegman em um comunicado.

"Dando vida"

Para ver se o robô simulado poderia funcionar na vida real, Kriegman e sua equipe usaram as informações projetadas por IA como modelo. Primeiro, eles imprimiram em 3D simulando o "corpo" do máquina e em seguida, encheram o molde com borracha de silicone líquida e deixaram curar por algumas horas. 

Quando a equipe retirou o silicone solidificado do molde, ele estava macio e flexível. Os pesquisadores encheram o corpo de borracha do robô com ar, fazendo com que suas três pernas se expandissem. 

Quando o ar saiu do corpo do robô, as pernas se contraíram. Ao bombear ar continuamente para dentro do protótipo, ele se expandiu e depois se contraiu repetidamente – causando uma locomoção lenta, mas constante.

O programa de IA recém-desenvolvido analisa constantemente o projeto, identifica falhas e otimiza a estrutura em cada versão subsequente. O robô virtual resultante adquiriu a capacidade de pular, dar saltos e até mesmo se contorcer.

Embora o robô criado seja relativamente pequeno, flexível e sem forma definida, e atualmente seja construído com materiais inorgânicos, Kriegman acredita que isso marca o início de uma nova era de ferramentas impulsionadas pela IA, que, assim como os seres vivos, têm a capacidade de interagir diretamente com o mundo real.

Fonte: Redação Byte
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