Da computação em nuvem ao Kindle: o futuro da Amazon em 2030
A Amazon de hoje é muito diferente do que era em 2001. Há dez anos, ela era apenas uma livraria online. Hoje, a empresa de comércio eletrônico criada em 1995 vende de tudo e mais um pouco. A Amazon de 2011 é uma empresa de computação na nuvem, uma vendedora de mídia que ainda cria seus próprios gadgets. Muito do sucesso da Amazon se deve, é claro, ao seu criador e CEO, Jeff Bezos, mas para o site Business Insider, nem ele sabe o que será a Amazon em vinte anos.
Para o Business Insider, que imaginou o futuro da Amazon, em 2030, ela será tão grande quanto o Wallmart. É claro que enquanto uma empresa online, ela já é enorme. Entretanto, comparando-a com as grandes marcas de varejo, a Amazon continua microscópica. Em 20 anos, porém, as coisas irão mudar e a receita da Amazon estará na casa das centenas de bilhões de dólares, tal qual o Walmart.
Em vinte anos, a Amazon estará vendendo diversos itens marca própria. Uma das formas dos grandes varejistas empurrarem seus custos para baixo é começar a vender produtos similares aos das marcas comuns que vendem, mas feitos por si. Se a Amazon já é fanática por essa prática hoje, imagine em vinte anos? Outra possibilidade de futuro para a Amazon é se tornar tão ou ainda maior que o eBay, que de acordo com o siteBusiness Insider está se tornando irrelevante graças a sua má gestão.
Ainda sobre o futuro da Amazon, é possível que em 2030 a empresa permita que milhões de pessoas atuem como freelancers. A companhia já possui algo similar, o chamado Mechanical Turk (https://www.mturk.com/mturk/welcome) um serviço criado com base no conceito de crowdsourcing, modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias. Atualmente, é só um serviço barato e rápido, mas não existem motivos para que ele não cresça e se transforme em algo maior do que os sites de freelancers que já existem hoje, como o eLance ou o WorkMarket.
Outra possibilidade para a Amazon é ser o maior provedor de um tipo de cloud computing (computação na nuvem) específica, no caso, de commodity, de troca de mercadorias. Com a experiência que já tem, uma vez que a empresa foi uma das primeiras a apostar nessa tecnologia graças a seu criador, a cloud computing é um caminho certo para a Amazon.
Para o site Business Insider, a Amazon do futuro será maior em termos de vendas de mídia digital também. Alguns de seus esforços, como o Kindle, demonstram que é possível, ainda que a tarefa seja árdua e que existam concorrentes como Google e Facebook. Outro caminho que pode ser trilhado pela empresa é o de se transformar em uma companhia de pagamentos. De acordo com o site, a Amazon é uma das únicas empresas com experiência suficente para competir e ganhar do site PayPal, um dos maiores do ramo. Uma solução para pagamentos da Amazon já existe e já é considerada melhor que o PayPal.
Diante da experiência acumulada pela Amazon, é possível também que no futuro ela alugue ou venda seus conhecimentos em logística da mesma forma que vem fazendo com a cloud computing. Por enquanto, porém, não há indícios de que a empresa vá de fato entrar no segmento de companhias de entregas como UPS ou a DHL.
E por mais que possa parecer distante, um dos potenciais da Amazon, segundo o Business Insider, é entrar para o mercado de impressão 3D, tornando real a vontade de seus consumidores de fazer e ter qualquer coisa que desejarem. Eles poderiam fazer como já faz o Shapeways ou Etsy e só imprimir aquilo que for comprado.
Outro mercado que a Amazon pode liderar é o dos dispositivos móveis, de tablets como o Kindle, uma vez que a marca já tem uma app store e a ambição de crescer com seu sistema de pagamento, dois fatores importantes para o setor de mobiles.
Por fim, de acordo como site Business Insider, em 2030, é possível que alguns planos da empresa de astronática do fundador da Amazon, Jeff Bezos, a Blue Origin dê seus primeiros passos em direção ao espaço, mas isso já não diz respeito à Amazon.