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Conversa e ferramentas: como proteger seus filhos de desafios virais online

Internet é perigosa, mas há formas de amenizar os perigos para crianças e adolescentes

16 mai 2025 - 04h59
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Dados de homicídios de crianças de até 4 anos são divulgados
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Foto: Getty Images/Tatiana Maksimova

Mãe de duas crianças, a bancária Denise Martins se deparou com publicações incentivando desafios virais na rede social do filho, de 12 anos. Ao confrontá-lo, ele disse que os posts aparecem com frequência, mas que nunca tentou reproduzir nada. 

Ainda assim, Denise se desesperou. Sem saber como agir, tirou o celular do filho, e deixou o menino sem redes sociais por três meses. “Mas percebi que era como enxugar gelo”, conta.

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Tendências efêmeras nas redes sociais podem, por vezes, incitar comportamentos de risco e expor os jovens a situações perigosas. Para evitar que crianças caiam nessas situações, especialistas ouvidos pelo Terra defendem uma abordagem que combine diálogo aberto, honestidade e o uso estratégico de ferramentas de controle parental.

A psicóloga e professora Edwiges Parra, da Pósartmed PUC-PR, ressalta a importância de uma comunicação clara e natural com os filhos sobre os riscos do ambiente virtual. 

"A fiscalização tem de fazer parte da rotina de pais que querem ter uma família saudável", afirma. 

Segundo ela, explicar aos jovens que o objetivo é protegê-los de "inimigos invisíveis que se mascaram nas interações com as telas" pode facilitar a compreensão e a aceitação do controle parental.

Parra sugere iniciar essa conversa de forma honesta: "Na internet, há zonas de perigo que na maioria das vezes você não vai perceber, pois a finalidade é te enganar. Elas não se mostram tão óbvias assim e por isso que estamos aqui para ajudá-lo a fazer um bom uso com segurança”.

A especialista acredita que tratar a situação com naturalidade pode evitar que a fiscalização se torne um ponto de atrito na relação familiar.

O psiquiatra Tales Alberto Giannico, da Clínica Sartor, complementa essa visão, enfatizando a necessidade de proximidade e diálogo constante com os filhos, independentemente da vigilância online. "Criar espaços de diálogo onde o jovem se sente à vontade para falar e ser ouvido é fundamental para evitar problemas maiores", explica.

Giannico traça um paralelo com a supervisão no mundo físico: "Você deixaria seu filho de cinco anos sozinho no meio da cidade? E de 10 anos? E de 15 anos?". Ele argumenta que, assim como a supervisão se adapta à idade e à maturidade, o acompanhamento no ambiente virtual também deve evoluir, mantendo sempre abertos os canais de comunicação.

 "Ainda assim, como já dito, sempre haverá falhas nessa vigilância que pode ser sanada com a construção de laços firmes de confiança familiar", pondera o psiquiatra.

Controle parental: diálogo e ferramentas como aliados

O professor Arthur Marques, do Centro Universitário CESUCA, reforça que o controle parental eficaz vai além da simples restrição. 

"O objetivo não é vigiar de forma invasiva, mas sim criar um ambiente de confiança, onde a criança ou adolescente se sinta à vontade para compartilhar suas experiências e dúvidas sobre o que encontra online", explica. 

Para Marques, a conscientização sobre os perigos da internet, como golpes, cyberbullying e conteúdos impróprios, é crucial para que os jovens desenvolvam autonomia e aprendam a se proteger.

Além do diálogo, Marques aponta a utilidade de ferramentas tecnológicas como um suporte para garantir uma navegação mais segura.

 Ele menciona opções como o Terra Segurança Digital, Qustodio, Microsoft Family Safety, Google Family Link e Kaspersky Safe Kids. Essas ferramentas permitem monitorar sites visitados, tempo de uso, bloquear conteúdos inadequados, acompanhar a navegação e até mesmo rastrear a localização do dispositivo.

Contudo, os especialistas são unânimes em afirmar que essas soluções tecnológicas não devem substituir a conversa e a construção de um relacionamento de confiança. 

Elas devem ser vistas como um apoio para orientar e proteger os filhos em um ambiente digital complexo e, por vezes, perigoso.

A chave para proteger os jovens de desafios virais e outros riscos online reside em uma combinação de comunicação aberta, orientação constante e o uso consciente de ferramentas de controle parental.

Fonte: Terra Content Solutions
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