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Popstars tendem a morrer 25 anos mais cedo, diz estudo

Rappers aparecem como vítimas potenciais de assassinato, enquanto os intérpretes que cantam heavy metal tendem ao suicídio

28 out 2014 - 16h10
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<p>Amy Winehouse é uma das artistas que morreu cedo, com 27 anos</p>
Amy Winehouse é uma das artistas que morreu cedo, com 27 anos
Foto: Reproducción themusicpimp.com

Um estudo australiano confirma a tese de que os astros pop tendem a ter uma morte precoce. A pesquisa indica que os músicos americanos morrem até 25 anos antes que a média da população. As informações são da ABC News.

Segundo a publicação, o estudo foi feito pela Universidade de Sydney, na Austrália. Para o levantamento, Dianna Kenny, que é professora de psicologia e música, estudou as mortes de mais de 13 mil músicos americanos. A maioria deles eram do sexo masculino e os ritmos interpretados por eles eram os mais diversos. Todas as mortes aconteceram entre 1950 e junho de 2014. Os resultados foram comparados com a média da população na mesma idade e sexo que a amostra.

Os resultados comprovam que a expectativa de vida dos músicos populares pesquisados é de 25 anos a menos que a população americana em geral. Além disso, os músicos possuem até sete vezes mais chances de cometer suicídio e oito vezes mais chances de serem vítimas de homicídios. Além disso, as chances de morrer por mortes acidentais são até 10 vezes maiores entre os astros.

Ainda segundo o levantamento, alguns estilos de música são mais frequentes em um ou em outro motivo de morte. Rappers, por exemplo, aparecem como vítimas potenciais de assassinato, enquanto os intérpretes que cantam heavy metal tendem ao suicídio.

Para a professora Kenny, a indústria musical é perigosa para os mais jovens. "Muitos têm dificuldades psicológicas sgnificativas", afirma. "A cena musical celebra as drogas e a promiscuidade, além da valorização da morte precoce. Com isso, os jovens músicos que estão deprimidos acabam se sentindo atraídos pelo pensamento suicída." 

Fonte: Terra
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