Nasa adia aposentadoria de ônibus espaciais até 2011
1 jul2010 - 19h12
(atualizado às 19h56)
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A Nasa adiou nesta quinta-feira para novembro e fevereiro as duas últimas missões da sua frota de ônibus espaciais por causa de atrasos na preparação da última carga de peças de reposição para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
A missão do ônibus Discovery foi transferida de setembro para 1o de novembro, conforme o novo plano aprovado pela direção da agência espacial dos Estados Unidos. O voo do Endeavour, que levará um detector de partículas de US$ 1,5 bilhão, o Espectrômetro Magnético Alfa, ficou para 26 de fevereiro. Será a 134ª e última missão de um ônibus espacial.
Inicialmente, a Nasa previa aposentar essas naves no fim de 2010. Para conseguir um prazo mais folgado, o Congresso deve liberar uma verba de US$ 600 milhões, e a própria agência conseguiu reduzir em US$ 200 milhões o custo mensal do programa de ônibus espaciais. A verba resultante deve ser suficiente para manter o programa ativo até março de 2011.
O custo elevado é o principal motivo para o fim dos ônibus espaciais. O governo submeteu ao Congresso um polêmico plano para substituí-los por voos comerciais, o que liberaria a Nasa para desenvolver tecnologias necessárias para futuras missões tripuladas a asteroides, a Marte e a outros destinos do Sistema Solar.
A Nasa também teve de escolher datas de lançamento que não batessem com missões previamente agendadas da Rússia, da Europa ou do Japão, o que poderia "congestionar" a Estação Espacial Internacional. A própria base de lançamento dos Estados Unidos, em Cabo Canaveral, fica ocupada por outras atividades.
"Há tanto tráfego em torno da estação que afinal fez mais sentido escolher 1º de novembro", disse Kyle Herring, porta-voz da Nasa. O adiamento do Discovery fez com que o voo do Endeavour tivesse de passar de novembro para fevereiro. Herring disse que em agosto deve ser tomada uma decisão sobre um voo cargueiro adicional do Atlantis, que será preparado como veículo de resgate emergencial para a tripulação do Endeavour.
Astrônomo amador conseguiu tirar fotografias da Terra a partir da estratosfera
Foto: Reprodução
Colin Rich utilizou uma câmera que custou cerca de R$ 80 para registrar as imagens
Foto: Reprodução
O americano utilizou um balão, um invólucro e um paraquedas, além da câmera
Foto: Reprodução
Apesar do amadorismo, o resultado foram imagens que parecem tiradas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), ou de algum milionário satélite lançado por uma superpotência
Foto: Reprodução
No total, o projeto teria custado cerca de R$ 1,3 mil
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A câmera foi comprada no site de leilões eBay
Foto: Reprodução
A altitude é cerca de quatro vezes maior que a capacidade de um avião comercial
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A câmera digital tem 5 anos de uso
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A caixa que continha o equipamento foi fechada com fita adesiva
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Câmera também gravou vídeos
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Segundo o americano, a 15 mil m de altitude, eles perderam contato visual com o aparato
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Como o nome sugere, o projeto Pacific Star 2 foi a segunda empreitada do americano ao espaço
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O Pacific Star 2 foi lançado quatro meses após o planejamento começar
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Segundo o Daily Mail, Rich se inspirou no fotógrafo britânico Robert Harrison, que conseguiu tirar fotos da estratosfera em 2008
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O Pacific Star 1 foi bem menos longe que o "irmão" mais novo
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Segundo o americano, o lançamento ocorreu no dia 5 de junho
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"Nós lançamos (o Pacific Star 2) de Oxnard, na Califórnia", disse o astrônomo amador à reportagem
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"Nós trouxemos nosso tanque de hélio e inflamos o balão meteorológico de látex (...) e, no final da tarde, nós lançamos", disse o americano
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Rich ainda brinca com o projeto
Foto: Reprodução
"Foi muito amador, mas é claro que isso é metade da diversão", diz
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O balão foi lançado na Califórnia
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Em baixa altitude, a câmera já registrou imagens do Estado americano
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"O invólucro de Styrofoam protegeu a câmera do frio e permitiu que ela gravasse vídeos e tirasse fotos com o timer que eu tinha programado", afirma o americano
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O balão levou cerca de uma hora e meia para chegar à estratosfera
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Ao chegar ao seu destino, o tamanho do balão aumentou cerca de sete vezes por causa da pressão interna
Foto: Reprodução
"Ele então estourou e o paraquedas entrou em funcionamento", diz Rich
Foto: Reprodução
Após o pouso, ele foi buscar o equipamento e checar os registros
Foto: Reprodução
O invólucro pousou a cerca de 32 km do local do lançamento
Foto: Reprodução
Segundo a reportagem, o voo do Pacific Star 2 levou cerca de duas horas e meia
Foto: Reprodução
Rich não precisou do orçamento bilionário da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ou da japonesa (Jaxa), mas conseguiu registrar suas imagens com muita criatividade e um pouco de esforço
Foto: Reprodução
Pacific Star 2 registra imagens de área rural no Estado americano da Califórnia
Foto: Reprodução
Rich não precisou de muitos equipamentos para realizar o feito
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local para o lançamento é preparado
Foto: Reprodução
A câmera utilizada era uma simples e barata digital
Foto: Reprodução
O balão é preparado para ser lançado
Foto: Reprodução
O astrônomo amador utilizou gás hélio
Foto: Reprodução
Os últimos preparativos são feitos
Foto: Reprodução
Segundo o americano, após o Pacific Star, ele começou a pensar no segundo projeto - nas configurações da câmera, umidade interna, tipo de sistema de energia, tipo de câmera utilizado, onde lançar, como encontrar o aparato depois de lançado, como abrir o paraquedas e coisas do tipo
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