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Conheça George Carruthers, homenageado em novo telescópio da NASA

A NASA alterou o nome da futura missão GLIDE. Agora, ela se chama "Carruthers Geocorona Observatory", como uma homenagem ao legado de George Carruthers

31 jan 2023 - 13h16
(atualizado às 16h34)
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O futuro telescópio Global Lyman-alpha Imager of the Dynamic Exosphere (GLIDE), da NASA, acaba de receber um novo nome. Em um comunicado publicado em dezembro, a agência espacial anunciou que, agora, o instrumento será chamado "Observatório Carruthers da Geocoroa", em tradução livre, como uma forma de homenagear o cientista e inventor George R. Carruthers.

Durante sua carreira, Carruthers atuou também como engenheiro e educador. Em 1972, os astronautas da missão Apollo 16 levaram o telescópio Far Ultraviolet Camera/Spectrograph para a região Descartes, na Lua. O instrumento foi projetado e construído por ele, e capturou as primeiras imagens da geocoroa no espaço, a área externa da atmosfera terrestre — o que torna o novo nome ainda mais adequado.

Foto: NASA / Canaltech

Já o novo telescópio foi aprovado na análise inicial da missão em janeiro de 2021, apenas um mês após o falecimento de Carruthers. Com lançamento programado para 2025, o observatório irá capturar a luz da geocoroa, onde há uma espécie de cinturão de hidrogênio ionizado que cerca nosso planeta nos limites da exosfera (a camada mais externa da atmosfera terrestre), e que pode ser observado na luz ultravioleta extrema.

Desta forma, o telescópio será a primeira missão dedicada à análise das mudanças na geocoroa, e poderá ajudar os cientistas a entender melhor o formato, tamanho e densidade da exosfera. A influência da geocoroa nela sugere também que os dados do Observatório Carruthers da Geocoroa possam ajudar ainda na compreensão e até previsão de como a atividade solar pode afetar tecnologias na Terra.

Quando for lançado, ele ficará no Ponto de Lagrange 1, uma região de estabilidade gravitacional a cerca de 1,6 milhões de quilômetros da superfície da Terra. Ali, o observatório estará no lugar ideal para observar a exosfera inteira, além das moléculas que "escapam" da atmosfera e saem para o espaço.

Fonte: NASA

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