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Cientistas acham fonte de "cachoeira de sangue" na Antártida

8 jun 2015 - 11h25
(atualizado às 11h26)
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Escorrendo na geleira há “cachoeiras de sangue” que, na verdade, são formadas por ferro concentrado
Escorrendo na geleira há “cachoeiras de sangue” que, na verdade, são formadas por ferro concentrado
Foto: IFL Science / Reprodução

Os Vales Secos de McMurdo são considerados os mais secos e frios de todo o mundo, formando o mais extremo deserto do mundo. A paisagem é tão inóspita que é frequentemente considerada “o ambiente terrestre mais próximo ao de Marte”. Agora, cientistas descobriram algo extraordinário: há lagos subterrâneos onde há vida - e parte dela são bactérias responsáveis pela formação das chamadas "cachoeiras de sangue". As informações são do IFL Science.

Segundo a publicação, os vales formam a maior área de terra livre de gelo no continente antártico, com neve sendo carregada para longe pelos ventos que atingem a região em velocidades de até 200 km/h. Todos os ventos causam a dispersão de pequenos lagos, geleiras e restos mumificados de focas, algumas das quais têm milhares de anos. Abaixo do solo congelado, no entanto, as coisas parecem um pouco diferente, segundo a descoberta que foi publicada pela Nature Communications: há mais vida ativa sob o gelo e pedras que a maioria das pessoas acreditava.

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Escorrendo na geleira há “cachoeiras de sangue” que, na verdade, são formadas por ferro concentrado. Uma bactéria que causaria tais cachoeiras foi encontrada em 2009 e, agora, os cientistas parecem ter encontrado sua fonte, já que podem fazer parte de um sistema subterrâneo muito maior de lagos e aquíferos hipersalgados.

Antártida se transforma em laboratório do clima para o planeta:

O microbiologista Jull Mikucki da Universidade do Tenessee é parte do time internacional de pesquisadores que estudaram e detectaram a grande área de água salobra subterrânea do vale, que fica em torno de 300 metros abaixo da costa de gelo de pelo menos 12 km de superfície. A água encontrada pode ser duas vezes mais salgada que a água do mar, e o cientista diz que espera encontrar comunidades microbianas semelhantes aos observados nas águas subterrâneas.

Fonte: Terra
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