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China se orgulhava de oferecer a jornada de trabalho 996, até perceber que tudo deu errado

10 nov 2025 - 16h15
(atualizado em 10/11/2025 às 08h27)
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Foto: Xataka

Há alguns anos, a China tenta acabar com a cultura 996 (trabalho das nove às nove, de segunda a sábado, ou seja, seis dias por semana), tão comum em empresas de tecnologia. O motivo é que esse modelo — que contou com o apoio de empresários como Richard Liu, fundador da JD.com; Jack Ma, fundador do Alibaba; e Lucy Guo, cofundadora da Scale AI — prejudicou não só os trabalhadores, mas também todo o país.

O termo "996" surgiu pela primeira vez em 2019, durante um protesto contra esse modelo que obriga as pessoas a trabalharem um total de 72 horas semanais. Na época, era chamado de "996-UTI", em referência ao fato de que esse dia costumava levar os trabalhadores para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os protestos geraram críticas em todo o país, a ponto de, em 2021, o governo de Xi Jinping tomar medidas a respeito.

Na China, a cultura do esforço está profundamente enraizada na população, especialmente nas grandes cidades. Por isso, o governo implementou medidas para combater o "neijuan". O termo se refere ao excesso de competição presente no setor de tecnologia, que leva funcionários à exaustão sem que haja aumento nos lucros.

Uma dessas medidas é a adoção, por muitas empresas, da cultura "1065", ou seja, trabalhar das 10h às 18h de segunda a sexta-feira, deixando o sábado e o domingo para descanso. Apesar desses esforços, o modelo 996 ainda não foi completamente erradicado.

Além disso, há outra má notícia: em muitos casos, o preço a pagar por um dia de trabalho mais agradável ...

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