Barcelona proíbe "dark stores" de empresas de aplicativos
A câmara municipal de Barcelona aprovou nesta sexta-feira proibição total às chamadas "dark stores", que são centros de produtos usados por empresas de aplicativos de entrega, aderindo a determinações semelhantes tomadas por outras cidades europeias como Amsterdã.
Tais lojas são como estabelecimentos comerciais de varejo, mas sem qualquer venda no local, apenas entregas a partir deles. Aplicativos de delivery cresceram aceleradamente na Europa durante o isolamento social criado em resposta à pandemia, mas agora estão enfrentando crescentes críticas por causa de seus efeitos sobre a vizinhança ao redor das dark stores.
A proibição decidida em Barcelona busca "preservar lojas (tradicionais) de vizinhança e a qualidade de vida dos moradores", afirma o projeto de lei que cita que as atividades das dark stores causam distúrbios excessivos na vizinhança.
A proibição vai entrar em vigor nos próximos dias, assim que for publicada no diário oficial da cidade, e vai atingir 21 dark stores, afirmou um porta-voz do governo.
As instalações terão que ser convertidas em galpões de alimentos sem serviços de entrega ou em supermercados.
Barcelona também aprovou lei para forçar as "dark kitchens", cozinhas que produzem comida para atendimento de pedidos feitos em aplicativos, a serem localizadas apenas em um distrito industrial no subúrbio da cidade.
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