Apple rejeita proposta para encerrar iniciativas de diversidade e inclusão na empresa
Investidores decidiram barrar a proposta e seguiram a sugestão do CEO Tim Cook; eles também votaram a remuneração dos executivos da empresa
A tendência era clara: gigantes da tecnologia, como Meta e Amazon, acabaram com suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). E acionistas externos da Apple queriam seguir o exemplo.
Para isso se concretizar, a proposta tinha que ser votada durante a reunião anual, que aconteceu na última quinta-feira, 20. Na ocasião, o board votou contra o fim dessas políticas. Além disso, os investidores externos pediram que a Apple elaborasse um relatório para avaliar possíveis riscos relacionados ao uso da inteligência artificial (IA) em seus negócios. Essa proposta também foi rejeitada.
Investidores externos são aqueles que possuem ações, mas não fazem parte da administração da empresa.
O CEO Tim Cook e a própria companhia já haviam recomendado aos investidores votar contra as propostas. Outra medida colocada em pauta foi a transparência sobre as decisões da gigante relacionadas a materiais de abuso sexual infantil e uma medida sobre práticas de doações filantrópicas.
Como na maioria dos anos, os acionistas votaram alinhados às recomendações da Apple. A última vez que eles foram contra o conselho da gigante foi em 2022, quando aprovaram propostas relacionadas a clausulas de sigilo em contratos de trabalho e auditorias de direitos civis.