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Amazon lança Alexa+, inteligência artificial com nova voz e plano de assinatura

Chegando mais de um ano após seu anúncio inicial, a Alexa deve alcançar as funcionalidades de agente pessoal para fazer reservas em restaurantes e descobrir músicas mesmo com descrições toscas

26 fev 2025 - 15h53
(atualizado em 27/2/2025 às 11h22)
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A Amazon lançou uma nova geração do assistente de inteligência artificial (IA), a Alexa+. A promessa é que a novidade vai utilizar uma arquitetura que conecta LLMs, capacidades de agente, serviços e dispositivos em escala.

Por enquanto, a Alexa+ custa US$ 19,90 só está disponível para clientes nos Estados Unidos e em um único idioma: o inglês. Usuários que possuem a assinatura Prime, porém, terão acesso à IA sem custos adicionais. A empresa disse que o serviço será implementado em todos os países que a Alexa está disponível no futuro. "Já temos equipes em todo o mundo - de cientistas a engenheiros - trabalhando na localização dessa experiência", diz a Amazon em comunicado.

Entre as novas funcionalidades, a Alexa+ será capaz de manter conversas sem precisar repetir sua palavra de ativação, que ainda é "Alexa". Além disso, a ferramenta vai contar com recursos de visão para tirar fotos e analisar imagens. A empresa demonstrou outras funções no evento de lançamento, como a notificação sobre a disponibilidade de ingressos para shows e fornecer informações sobre negócios locais, além de fazer reservas em restaurantes.

A empresa afirma que a Alexa+ também poderá ler guias de viagem e ajudar o usuário a estudar com um sistema de perguntas e respostas que o dispositivo terá.

Para quem procura um tocador inteligente de música, a Alexa+ promete encontrar faixas a partir de descrições vagas. No teste realizado pela empresa no evento lançamento, o aparelho precisou de algumas tentativas, mas conseguiu encontrar uma música.

Muitas das funções demonstradas pela Amazon vão além do que a versão anterior do produto conseguia fazer. O vice-presidente de dispositivos e serviços da companhia, Panos Panay, perguntou à Alexa se alguém havia levado o cachorro para passear recentemente, e ao consultar as câmeras da casa inteligente, a Alexa+ respondeu que sim.

Mara Segal, diretora de Alexa, mostrou que será possível compartilhar documentos com a assistência, como anotações escritas à mão, receitas, emails, manuais de instrução e fotos, para referências futuras.

Segal ainda demonstrou como a novidade pode agir quando solicitada, como informá-la sobre a rotina das crianças e adicionar detalhes ao calendário e lembretes, tudo com linguagem natural e contínua.

A primeira vez em que a Amazon citou um upgrade para a Alexa foi em setembro de 2023. Na época, a gigante fez grandes promessas e disse que a assistente entenderia o contexto ou criaria rotinas automatizadas de acordo com solicitações do usuário. Em junho daquele ano, quando a Apple anunciou sua atualização que colocou IA na Siri, a empresa de Jeff Bezos começou a ter problemas em sua divisão de assistentes pessoais, onde funcionários se desligaram da companhia por não acreditaram no futuro do aparelho.

A equipe de dispositivos da Amazon também passou por uma grande reformulação nesse período: o veterano Dave Limp foi substituído por Panos Panay, que saiu da Microsoft, onde liderava a linha Surface.

Com a implementação de IA na Alexa, a Amazon entra em um cenário muito diferente daquele em que a assistente nasceu, em 2014. A companhia terá que competir em um mercado cheio de dispositivos similares movidos por IA. A chance que a empresa terá passa por uma boa combinação dos seus dispositivos que já são vendidos e software com IA que foi lançado agora.

Estadão
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