A música não é o bastante: Spotify mira YouTube e TikTok e quer ser a próxima rede social de vídeo. Quem deve ganhar?
Plataforma aposta em videoclipes, influenciadores e acordos estratégicos para disputar nossa atenção e enfrentar gigantes do entretenimento visual
O Spotify está prestes a mudar de identidade e, desta vez, não é só um ajuste na interface ou um novo recurso experimental. A empresa quer deixar de ser "apenas" a principal plataforma de streaming musical do planeta para se transformar em algo maior: um concorrente direto de YouTube e TikTok. E o movimento começa agora, com a chegada de videoclipes completos dentro do app e uma estratégia agressiva para abraçar conteúdo audiovisual.
Ainda neste mês, usuários dos Estados Unidos poderão alternar com um toque entre a versão em áudio e a versão em vídeo de músicas populares. É um passo simbólico, mas poderoso: pela primeira vez, o Spotify trata vídeo não como um complemento, mas como parte central da experiência.
A ambição é explícita — a própria empresa, em uma vaga de emprego recente, deixou claro que quer construir "uma experiência de vídeo de classe mundial". E isso só foi possível após novos acordos com gravadoras e selos, que agora liberam os direitos audiovisuais que estavam travados. Segundo Alex Norström, executivo-chefe de negócios da plataforma, isso destrava um pacote inteiro de inovações que dependiam dessas permissões.
Mas o Spotify não está apenas abrindo espaço para videoclipes. Ele já abriga quase meio milhão de podcasts e programas em vídeo. De acordo com a empresa, mais de 390 milhões de usuários assistiram a algum tipo de vídeo no app — e o tempo de visualização dobrou em um ano. Ou seja: a audiência já mostrou que existe.
Na visão de especialistas como Mark ...
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