A China acaba de testar a catapulta eletromagnética Fujian com três aviões diferentes; o artefato já não é teoria, é prática
A China se une aos Estados Unidos como o único país com catapultas eletromagnéticas
A cobertura de um porta-aviões sempre foi um cenário de tensão: cada decolagem é uma coreografia milimétrica que combina aço e barulho. Durante mais de seis décadas, essa cena foi dominada pelo vapor. Agora, com o Fujian, esse roteiro também se escreve com eletricidade. Não estamos falando de um experimento fechado, mas de uma demonstração pública na cobertura com vários aviões diferentes, o tipo de teste que comprova que a catapulta eletromagnética está operando em condições reais.
A demonstração não foi por acaso. Coincidiu com os atos pelo 80º aniversário da vitória na guerra contra o Japão e na Segunda Guerra Mundial, onde o protagonismo também passou pelo mar. Segundo o Ministério da Defesa, o Fujian serviu de plataforma para três modelos distintos: os caças J-15T e J-35 e o avião de alerta precoce KJ-600. Os três realizaram decolagens assistidas por catapulta e pousos com cabo de frenagem, marcando um novo capítulo em sua preparação.
O que foi testado
Segundo o site Xinhua, a fase de treinamento serviu para verificar a interação entre a catapulta eletromagnética, o sistema de frenagem e diferentes tipos de aeronaves. A Marinha explicou que os exercícios confirmaram a "boa compatibilidade" dos equipamentos e que o Fujian já dispõe de capacidade de "plena cobertura inicial". Na prática, isso significa que pode organizar operações de lançamento e recuperação de forma sequencial, preparando o terreno para uma integração mais ampla de sua asa embarcada.
Por muito tempo, ...
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