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Promotoria tenta mostrar abusos no Carandiru com 6h de vídeo

Quarta, 20 de junho de 2001, 20h38

Bárbara Lopes/Redação Terra

AJB
Manifestantes protestam na frente do Tribunal onde acontece o julgamento do coronel Ubiratan

A promotoria tentou convencer os jurados da acusação do coronel Ubiratan Guimarães, no primeiro dia de julgamento, usando seis horas de vídeos que mostravam reportagens com ações da polícia em diversos episódios, como a Favela Naval, em Diadema, e a Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. "Os vídeos trouxeram os jurados à realidade dos fatos e de volta à época em que aconteceu o massacre", acredita o promotor Felipe Cavalcanti.

Cavalcanti ressaltou que Ubiratan foi o principal responsável pelo massacre por ter decidido entrar na Casa de Detenção do Complexo do Carandiru acompanhado pelo primeiro Batalhão da Polícia Militar, que é munido de armamentos pesados, como metralhadoras. O promotor acredita que o segundo e o terceiro Batalhões são os mais indicados para motins, pois usam armamentos como bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.

Direitos Humanos - A Defesa diz que Ubiratan estava no comando, mas os mortos foram resultado de confronto. "Se houve algum excesso, foi em ações isoladas", alega o advogado Vicente Cascione, que ironizou a aplicação dos Direitos Humanos no caso. "Morrer em serviço é obrigação do soldado. Legitima Defesa e Direitos Humanos só vale para bandidos", diz. "Enquanto o Brasil tiver esse tipo de mentalidade, a criminalidade vai continuar crescendo", completa.

O julgamento do coronel Ubiratan Guimarães começou hoje no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, e será retomado amanhã pela manhã. O coronel é apontado pela promotoria como responsável pelas 111 mortes no Carandiru, pois estava no comando da operação.

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