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Reunião discute ameaças de skinheads
O deputado Renato Simões pediu
providências contra os skinheads (Agência Estado)

Quarta, 06 de setembro de 2000, 17h26min
Representantes de entidades de defesa de Direitos Humanos estão reunidos com o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, para reforçar o pedido de apuração das bombas e cartas com ameaças enviadas por um suposto grupo skinhead (de inspiração neonazista). O promotor e assessor dos Direitos Humanos do Ministério Público Estadual (MPE), Carlos Cardoso, também participa da reunião, e disse que o MPE já tem um banco de dados com pistas deixadas por grupos neonazistas. "De acordo com os dados do MPE, já existem três processos e talvez um número maior de inquéritos", disse.

Segundo Cardoso, as investigações do MPE constataram a existência de cerca de cinco desses grupos, como os Carecas do ABC e Skinheads, atuando na capital e na Grande São Paulo. "São jovens aparentemente de classe média alta, e que agem em manifestações distribuindo panfletos contra os homossexuais, negros, nordestinos e judeus. É um grupo com atitudes de extrema violência e que tem a preocupação de agir sem deixar pistas. Eles não são muito numerosos, mas são muito organizados, tanto que estão ameaçando autoridades neste 7 de setembro", afirmou Cardoso.

Cardoso explicou que a Constituição do País proíbe qualquer forma de discriminação (Lei nº 7.716/89, combinada com a lei nº 9.459/57). "As cartas de ameaça recebidas por si só caracterizam o crime de discriminação racial", disse. Segundo promotor, a pena para este crime é de um a três anos de reclusão e para ameaça, de um a seis meses de prisão.

O membro e funcionário da Anistia Internacional, José Eduardo Bernardes da Silva, que recebeu uma bomba ontem, também está participando da reunião. Silva informou que vai deixar a cidade de São Paulo.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo, Renato Simões (PT) , enviou hoje ao secretário de Segurança uma carta pedindo providências. Na correspondência, o deputado relata que desde junho de 1996 a Comissão de Direitos humanos da Assembléia investiga a atuação dos chamados skinheads.

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Agência Estado

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