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Estevão contesta acusações porém admite derrota
Luiz Estevão acompanha sessão no plenário do Senado em Brasília

Segunda, 26 de junho de 2000, 20h59min
O senador Luiz Estêvão (PMDB-DF) voltou a usar a tribuna do Senado para contestar que o bilhete escrito pelo empresário Fábio Monteiro de Barros, em janeiro do ano passado, representaria prova de que ele seria o patrão de Barros e o verdadeiro dono da Incal, responsável pela construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Estêvão, no entanto, não apresentou dados novos e não provocou reação dos senadores, com exceção de Ernandes Amorim (PPB-RO), que passou por situação semelhante no início do mandato, em 1995, e vem manifestando voto favorável a Estêvão.

"O bilhete nunca chegou às minhas mãos", disse Estêvão, acrescentando que se Monteiro de Barros fosse seu "laranja" ou "testa-de-ferro" os termos do bilhete seriam outros. Como exemplo, disse que não haveria agradecimento no final do recado, em que é feito um pedido de empréstimos para pagar diversas dívidas referentes a indenização de trabalhadores do Fórum, contas de água, luz e telefone. "Além disso, nossas empresas têm um banco e seria normal um pedido de empréstimo. É uma relação normal entre empresários", declarou Estêvão.

O companheiro de partido senador Pedro Simon (RS), que divulgou uma nota, ontem (25), chamando a atenção para a gravidade do fato, disse que não ouviu o discurso, mas que continua acreditando que a descoberta do bilhete compromete o relacionamento de Estêvão com os senadores e dificulta a sua absolvição. Ainda assim, ele disse que vai esperar a defesa do senador, depois de amanhã, antes da votação do processo de cassação.

Estêvão não quis antecipar qual será a estratégia da defesa e afirmou que não vai apresentar argumentos novos porque as acusações são as mesmas. A possibilidade de renunciar para evitar a cassação não faz parte de seus planos: "renúncia nunca. Porque seria concordar com as mentiras", argumentou o senador. Ele manifestou disposição de lutar até o último momento para provar aos companheiros sua inocência e admitiu que os prognósticos divulgados indicam o sucesso do processo de cassação.

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Agência Brasil

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