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Saiba como escolher um programa de intercâmbio para adultos

29 dez 2018 - 09h00
Foto: Arquivo Pessoal

Fazer intercâmbio é uma experiência super rica. É uma oportunidade incrível para conhecer um lugar novo, fazer amigos de diferentes lugares do mundo, além de aprender um novo idioma.

Há alguns anos esse era um tipo de viagem somente para adolescentes e universitários, mas o mundo gira e as coisas mudam… Hoje há diversos programas para adultos de diversas idades e minha amiga Bia Brandileone resolveu encarar o desafio aos 31 anos. Arrumou as malas e deixou o maridão por aqui por um mês para viver uma experiência única no Canadá.

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Foto: Arquivo Pessoal

Bia, o que viajar significa para você?

Viajar é a realização de conhecer lugares, novas culturas, pessoas, de se abrir para o novo, viver novas experiências. Sinto uma necessidade de conhecer novos lugares sempre, tanto dentro do Brasil como fora. Não tem dinheiro mais bem gasto do que viajar.

Foto: Arquivo Pessoal

O que te motivou a fazer um intercâmbio?

Sempre quis fazer, na adolescência minhas irmãs mais velhas tiveram a oportunidade de ficar 1 mês fora e eu não via a hora de chegar minha vez… mas quando chegou a idade, o momento econômico não estava favorável para minha família e acabei não indo. Agora, com 31, num momento de muitas mudanças na minha vida, saindo do emprego em que estava, vi a oportunidade de realizar esse sonho.

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Foto: Arquivo Pessoal

Como escolheu o destino?

Logo quando pensei em fazer intercâmbio, de cara já pensei em Londres, quando estive lá a trabalho por 2 dias, fiquei encantada e gostaria muito de poder conhecer melhor a cidade. Quando fui à agência para ver preços, Londres foi a primeira opção a ser descartada, a dúvida estava entre EUA, Canadá e Irlanda. Pesquisei os três lugares e gostei do Canadá, que além de tudo oferecia o melhor custo x benefício de todos. Após a decisão do país, precisava escolher entre Vancouver e Toronto, pois eram as cidades onde havia a escola que gostei. Optei por Toronto por ser uma cidade grande, assim como São Paulo.

Foto: Arquivo Pessoal

Que curso escolheu e como foi a experiência?

Fiz um curso intensivo de Inglês de 28 dias na ILAC – International College – uma escola bem reconhecida pelo curso em Toronto e com ótima estrutura em todas suas unidades.

As aulas eram bem dinâmicas, com muita conversação, vídeos e brincadeiras. À tarde era possível escolher alguma matéria para se aperfeiçoar – eu escolhi “speaking and writing” e “English every day”, este último ensina o inglês no dia dia, um pouco de gírias – é um módulo um pouco mais informal. Além disso, tínhamos lições de casa todos os dias, e provas a cada 15 dias.

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Como o curso era intensivo, de segunda a quinta eu ficava das 8h00 às 15h30 na escola e depois das aulas aproveitava para conhecer algum lugar. Às sextas-feiras, as aulas acabavam mais cedo, às 13h, então tinha mais tempo para passear. Conheci parques, museus e os principais pontos turísticos da cidade.

Foto: Arquivo Pessoal

Chegou a conhecer e fazer amizade com pessoas de outros lugares?

Sim, muitas!! O Canadá por ser um país “novo” recebe muitos imigrantes de diversos lugares do mundo, que buscam construir uma nova vida por lá…eu, por exemplo, fiquei hospedada na casa de uma família filipina. Na escola encontrei muitos japoneses, coreanos e claro brasileiros, além de alguns colombianos e uns poucos europeus.

Foto: Arquivo Pessoal

E mantém contato com essas pessoas que conheceu?

Sim!! As redes socias são ótimas por isso! Além dos colegas da escola, mantenho contato com minha “mãe” filipina e suas amigas. Esse contato é ótimo para treinar o inglês.

Foto: Arquivo Pessoal

Onde ficou hospedada?

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Quando fechei o curso optei por ficar em uma república, no entanto 15 dias antes da viagem a agência me informou que não havia mais vaga na república e as opções que eu tinha eram: alugar um apartamento (custo alto para todo o período) ou ficar em uma casa de família – acabei escolhendo a 2ª opção.

Foto: Arquivo Pessoal

E como foi se hospedar na casa de uma família?

Foi uma experiência interessante – fiquei hospedada na casa de uma senhora viúva de origem filipina. Era uma pessoa simples, mas muito gentil e acolhedora. Ela gostava de conversar e nossos papos eram uma oportunidade para praticar o inglês que aprendia durante o dia na escola.

Foto: Arquivo Pessoal

Como foi deixar o marido por um mês para fazer o curso?

Não foi fácil, principalmente porque seria a primeira vez na vida em que viajaria completamente sozinha, sem marido, família ou amigos. Mas foi muito importante para me conhecer, acho que todo mundo deveria ao menos uma vez na vida fazer uma viagem sozinho, é muito enriquecedor.

Foto: Arquivo Pessoal

O que o Junior (marido) achou da sua iniciativa de fazer o curso?

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Ele foi meu maior incentivador, aliás, partiu dele a ideia de eu retomar o sonho adormecido de fazer o intercâmbio.

Foto: Arquivo Pessoal

O que você diria para alguém que está pensando em fazer um intercâmbio?

Se joga!! É uma experiência para a vida e não importa a idade que se tem. Vá com a mente aberta para o novo e se permita experimentar uma nova cultura.

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Muito legal, né!? E super inspirador!

Eu, assim como a Bia, também acredito que estas experiências de viagem são únicas e enriquecem a alma… O que vivemos e aprendemos, principalmente sobre nós mesmos, nos torna melhores – muito mais compreensivos, flexíveis e tolerantes.

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Hoje há diversas opções de cursos para diferentes tipos de interesses (idiomas, culinária, artes, entre outros) a partir de uma semana de duração, então mesmo que você não tenha muito tempo disponível, é possível coordenar com as férias do trabalho e se jogar!

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