Os hostels têm como adeptos viajantes que não se importam em abrir mão do conforto e da privacidade em nome da economia, sobretudo se a ideia for passar o dia turistando e voltar apenas na hora de dormir. No Optimi Rooms , na Espanha, a lógica é a mesma, mas não se perde tanto em privacidade e conforto uma vez que as minúsculas cabines se fecham e viram praticamente um micro-quarto individual.
Enquanto nos hostels tradicionais os ambientes costumam ser propícios para a integração dos hóspedes, no hostel cápsula a lógica é cada um no seu quadrado.
O Optimi Rooms é a primeira hospedagem-cápsula da Espanha, conceito bastante difundido no Japão e na Coréia do Sul. São duas unidades: em Bilbao, a hospedagem fica na região central, a quatro minutos de caminhada da estação de metrô Autonomía e a 20 do Museu Guggenheim. Já em Madri, o lugar fica a um pulo da Gran Vía, a artéria mais movimentada da cidade, a 5 minutos de caminhada do metrô Gran Vía.
As cápsulas lembram naves espaciais dos filmes de ficção científica, com luzes azuis e ambiente todo branco. Ao fechar a porta, cada hóspede tem à disposição em seu pequenino universo particular uma cama, televisão e cofre.
São dois tipos de cápsulas: as individuais, com 3 metros quadrados (o equivalente a uma cama de solteiro), custam a partir de € 24,95; e a dupla, que acomoda até duas pessoas e possui 4 metros quadrados, tem diárias desde € 49,95. Todas as cápsulas têm ar condicionado.
Os leitos ficam distribuídos em um corredor, como se fossem beliches: há cápsulas inferiores, ao nível do chão, e as superiores, cujo acesso se dá por uma escadinha. O hóspede também tem acesso a uma área comum com cozinha e banheiro compartilhados. Na cozinha, dá para improvisar uma refeição básica. Os armários para guardar as roupas e malas ficam na área comum e são fechados por fechadura eletrônica.
A hospedagem de Madri oferece toalhas a cada dois dias e, a de Bilbao, a cada três. As cabines passam por limpeza diária.
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