Antes de ser diagnosticado com câncer no pâncreas, Edu Guedes foi ao hospital com uma crise renal causada por um cálculo. Entretanto, foram durante os exames que os médicos descobriram o tumor. Após publicar um relato sobre sua saúde nas redes sociais, o médico nefrologista, Dr. Henrique Carrascosi, analisou o caso do apresentador e chef de cozinha.
Em entrevista à CARAS Brasil, o profissional garantiu que não existe uma relação direta entre o tumor no pâncreas e um cálculo renal. "Eles são [condições] bem separadas e independentes", disse. "Provavelmente ele encontrou no exame de tomografia e exame que pode fazer a diferença para ele no tratamento, porque se ele não tinha sintomas do câncer pancreático, ele é meio assintomático, então quando está pequeno tem mais chance de sucesso".
Como o próprio Edu publicou em seu Instagram oficial, está bem e sua recuperação está caminhando positivamente. Ao analisar o estado do famoso, Dr. Henrique Carrascosi apontou a sorte do marido de Ana Hickmann. "Se for dessa maneira, ele tem até que agradecer a sorte que ele teve de ter tido essa [questão] aí com o cálculo para achar esse câncer numa fase mais inicial. Se assim for", finalizou.
Como Edu Guedes descobriu o câncer?
Edu Guedes fez um tocante desabafo em seu canal do YouTube para falar sobre seu diagnóstico de câncer. O famoso, que descobriu a doença durante o final de semana, segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, mas tranquilizou os fãs a respeito de seu quadro. Diretamente do quarto hospitalar, o contratado da Record relembrou como foi o momento em que buscou ajuda médica.
Segundo ele, tudo começou em abril, quando ele expeliu uma pedra ao urinar e percebeu sangue no conteúdo, mas não buscou ajuda. "No mês de abril, a gente tinha uma corrida aqui em São Paulo na semana do dia 25 e eu vinha a semana inteira tendo dor nas costas. Dores muito fortes. Eu tomei remédio, anti-inflamatório, fiz massagem achando que era algo muscular. Na sexta-feira eu fui para o carro me sentindo muito mal, com dores. No sábado, eu tive a classificação e, antes disso, foi ao banheiro e expeli uma pedra, que estava no rim e devia ter 0,4cm. Comecei a fazer xixi com sangue naquele dia. Eu fui para o pronto-socorro de Interlagos e a médica falou que aconselhava não correr ou parar o carro quando me sentisse mal. Na terça já melhorou. Não fui no hospital e não fiz nada", contou.