O programa OC Mulher, da Oncoclínicas, oferece um modelo integrado e personalizado de cuidado para mulheres com câncer ginecológico, promovendo detecção precoce, suporte multiprofissional e foco na qualidade de vida, com benefícios clínicos e econômicos.
O câncer impacta a vida das mulheres, ultrapassando o aspecto clínico e afetando outras dimensões: autoestima, fertilidade, relacionamentos, vida social e profissional. No Brasil, os tumores ginecológicos respondem por mais de 13,2% dos diagnósticos femininos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de mais de 32 mil novos casos até 2025.
Nesse contexto, o OC Mulher, linha de cuidado da Oncoclínicas&Co, maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, torna-se fundamental ao oferecer um modelo de acompanhamento integrado e personalizado, que acelera a detecção precoce, fortalece a qualidade de vida e garante suporte multiprofissional durante toda a jornada.
Desde sua criação em 2023, o programa concretiza essa proposta por meio de um fluxo que reúne protocolos assistenciais multidisciplinares e acesso a especialistas de diferentes áreas — desde a investigação diagnóstica até o tratamento e a reabilitação. Dessa maneira, a paciente é acompanhada de forma contínua, sem fragmentação do cuidado, e tenha ao seu lado uma equipe para lidar não apenas com o aspecto clínico, mas também com questões ligadas à qualidade de vida e ao bem-estar.
“Essa abordagem centrada na paciente contribui para melhores desfechos clínicos, aumento das taxas de sobrevida e redução de complicações, além de tornar o processo mais eficiente e sustentável. Mais do que oferecer tratamento, buscamos proporcionar às mulheres segurança, acolhimento e a possibilidade de retomarem a sua vida mesmo diante de um diagnóstico desafiador”, explica Angelica Nogueira Rodrigues, oncologista da Oncoclínicas em Belo Horizonte e líder do OC Mulher.
O impacto econômico do diagnóstico tardio reforça a importância desse modelo. Segundo o relatório “Quanto custa tratar um paciente com câncer no SUS?”, de 2023, o tratamento em fase avançada pode custar até 503% mais do que quando iniciado precocemente. “Por isso, linhas de cuidado especializadas devem se consolidar como tendência nos próximos anos, e a Oncoclínicas saiu na frente com o OC Mulher. Além do tratamento oncológico, a iniciativa oferece suporte à qualidade de vida e reintegração da mulher, abordando sexualidade, autoestima, imagem corporal, planejamento de maternidade e retorno ao trabalho após o tratamento”, ressalta Angelica.
O cuidado do programa inclui a preservação da fertilidade e planejamento reprodutivo, frentes de destaque do OC Mulher. Sempre que possível, a paciente recebe avaliação precoce de fertilidade logo após o diagnóstico, com estratégias de congelamento de óvulos e embriões, uso de medicamentos protetores da função ovariana durante a quimioterapia e encaminhamento a clínicas especializadas.
Além disso, o programa também contempla saúde sexual e emocional, oferecendo acompanhamento para reabilitação sexual, disfunções hormonais, alterações de libido, autoestima e relações afetivas, com suporte psicológico contínuo. A reinserção social e profissional conta com a orientação multiprofissional para retorno ao trabalho e adaptação à rotina após o câncer. Segundo Angelica, integrar essas dimensões não apenas melhora a experiência das pacientes, mas também gera eficiência operacional e redução de custos, tornando o modelo sustentável no setor de saúde.
“Nossa abordagem mostra que é possível unir cuidado centrado na paciente com gestão eficiente. Esse é o futuro da oncologia, e o OC Mulher é um exemplo de como modelos especializados podem gerar impacto clínico e econômico ao mesmo tempo”, conclui a médica.
