O minoxidil é um dos remédios mais populares quando o assunto é queda de cabelo. Fácil de encontrar, está disponível em loções e espumas aplicadas diretamente no couro cabeludo. Sua principal função é estimular os folículos ainda ativos, prolongando o ciclo de crescimento dos fios.
Mas, apesar de ser um aliado em fases iniciais da calvície, sua eficácia é limitada.
"O minoxidil pode ajudar em fases iniciais da queda de cabelo, mas em quadros mais avançados não apresenta resultados significativos, porque não cria novos fios onde os folículos já estão inativos", explica a especialista em transplante capilar Dra. Thalita Carlesso, Diretora Científica do Instituto Carlesso.
Por que o transplante supera o minoxidil
Quando a calvície já está em um estágio mais avançado, o transplante capilar se mostra a alternativa mais eficiente. Diferente do medicamento, que apenas prolonga a vida de fios já existentes, a cirurgia transplanta unidades foliculares de áreas doadoras — geralmente da parte de trás da cabeça — para regiões calvas.
"O transplante gera fios reais, do próprio paciente, que crescem de forma natural e definitiva. Por isso, é a opção mais eficiente quando buscamos resultados duradouros e esteticamente satisfatórios", destaca a Dra. Thalita Carlesso, especialista na técnica FUE (Follicular Unit Extraction).
Resultados mais naturais e permanentes
Os avanços da técnica FUE permitem que os resultados sejam cada vez mais discretos, sem cicatrizes aparentes e com recuperação mais rápida. Além disso, os fios implantados continuam crescendo naturalmente, o que garante previsibilidade e durabilidade, ao contrário do efeito temporário do uso do minoxidil.
A especialista faz questão de reforçar a diferença entre os tratamentos:
"Enquanto o minoxidil pode ser um aliado complementar em fases iniciais, o transplante é o que realmente devolve o cabelo de forma permanente e natural".