Fazer estrelinhas pode prejudicar sua visão: mulher conta como quase ficou cega assim

Deborah Cobb, de 42 anos, perdeu a visão aos 19 após fazer acrobacias na areia

5 ago 2025 - 07h43
(atualizado às 08h27)
Resumo
Deborah Cobb, que perdeu a visão central aos 19 anos após fazer acrobacias na praia devido a hemorragias nas máculas, usa sua experiência para alertar sobre os riscos desses movimentos e enfatizar a importância da gratidão.
Deborah Cobb perdeu a visão aos 19 anos após dar 'estrelinhas' na praia
Deborah Cobb perdeu a visão aos 19 anos após dar 'estrelinhas' na praia
Foto: Montagem: Reprodução/Instagram e Imagem ilustrativa/Freepik

Deborah Cobb, de 42 anos, moradora de Seattle, nos Estados Unidos, ficou cega aos 19 anos por dar “estrelinhas” na praia. O momento de diversão rapidamente se tornou um pesadelo por meses. Hoje, ela usa sua história para alertar os mais jovens sobre os riscos de perder a visão, e Cobb viralizou nas redes sociais com um vídeo em que diz que sua saúde ocular é a mesma de uma pessoa de 80 anos.

A norte-americana se dedica à saúde integrativa, e usa as redes sociais para orientar as pessoas sobre a regulação do sistema nervoso. Deborah enfrenta problemas de saúde desde os 19 anos, quando se desafiou a ver quantas estrelinhas conseguia fazer, por diversão. Ela estava na praia com amigas quando tudo aconteceu.

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“Comecei a fazer e cheguei a 13, mas caí, muito tonta. Meus olhos estavam girando, então demorou um pouco para eu perceber que não estavam focando direito”, contou ao jornal The Guardian.

Em seguida, as amigas perceberam que ela não estava bem. “Ao olhar para o rosto de uma amiga, tudo o que eu via era uma grande mancha laranja. Meus olhos não conseguiam focar totalmente. Não havia dor, e minha visão periférica estava normal, mas tudo que eu tentava olhar diretamente era bloqueado por essa mancha laranja”, disse.

Story de Deborah no Instagram contando sua história, sobre como ela ficou cega temporariamente após dar 13 estrelinhas na praia. Ela diz que precisou largar os estudos e que não podia dirigir ou se olhar no espelho por seis meses.
Foto: Reprodução/Instagram

Ao chegar em casa e contar para a mãe o que havia acontecido, ela tentou minimizar os sintomas que estava tendo. Na manhã seguinte, a visão ainda não havia normalizado, foi então que a família decidiu levá-la a um hospital.

Os médicos acreditaram inicialmente que ela havia tido uma queimadura solar na retina e que precisaria apenas evitar luzes fortes. Entretanto, um especialista deu um diagnóstico mais sério: hemorragias nas duas máculas, e a recuperação poderia levar de três a seis meses.

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A hemorragia na mácula é um sangramento que acontece na retina, ou logo abaixo dela, e que afeta a área responsável pela visão central. Essa lesão pode causar a perda parcial da capacidade de enxergar com nitidez.

"Minha visão central tinha desaparecido completamente... Eu não podia dirigir, não podia ler, não conseguia me ver no espelho... o que significava que eu não podia passar maquiagem... nem assistir TV", lembrou Deborah.

Para os especialistas, esse tipo de lesão em jovens saudáveis é mais rara, mas ainda pode acontecer. Ficar de cabeça para baixo de forma abrupta ou repetida pode aumentar a pressão ocular, e causar sangramento.

Depois de três meses, a visão de Deborah voltou, mas, aos 42 anos, ela continua vivendo com limitações, como flashes de luz e manchas na visão, causadas por um descolamento da retina.

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Ela relata que não pretende passar por cirurgias para corrigir essas questões, já que corre um risco maior de desenvolver catarata.

“A gente foca tanto no que está dando errado na vida, que acaba ignorando tudo que está indo bem... Existem tantos pequenos presentes que poderiam nos trazer alegria todos os dias, se a gente apenas aprendesse a valorizá-los. Foi isso que essa experiência me ensinou: nunca pare de ser grato", pontuou Deborah.

Fonte: Redação Terra
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