Vacinar cães e gatos é fundamental para prevenir doenças comuns e zoonoses. A WSAVA classifica vacinas contra cinomose, parvovirose e adenovírus como essenciais para cães, e contra panleucopenia, calicivírus e herpesvírus para gatos. A vacina antirrábica é recomendada para ambas as espécies.
Programa Nacional de Raiva
O Ministério da Saúde relata que, desde 1973, a vacinação antirrábica doméstica reduziu os casos em cães e gatos de cerca de 1.200 em 1999 para apenas 8 em 2024. A campanha anual é pilar no controle da zoonose.
Outras vacinas essenciais
Conforme a WSAVA, em regiões endêmicas, a vacina contra leptospirose em cães também é considerada essencial. A doença é transmitida por urina de roedores e pode levar à falência renal em animais e humanos. O Ministério da Saúde reforça a ampla circulação da bactéria no país.
Além disso, em locais com diagnóstico de leucemia viral felina (FeLV), a vacinação é recomendada para gatos jovens ou que tenham acesso ao exterior, conforme diretriz da WSAVA.
Idade e reforços
Protocolos como os da Zoetis, companhia líder em saúde animal, recomendam que a imunização de cães se inicie com a vacina múltipla (V8 ou V10) a partir das 6 semanas de idade. Devem ser feitas 3 doses com reforços a cada 3 semanas e, após essa etapa, reforço anual.
A vacinação para outras doenças também deve ser considerada, como as vacinas contra a gripe canina e giardíase. A Zoetis possui em seu portfólio 3 vacinas contra a gripe canina – uma vacina injetável, uma intranasal e uma oral – e todas são recomendadas a partir de 8 semanas de vida. A injetável precisa de 2 doses com intervalos de 2 a 4 semanas no protocolo inicial, com recomendação de revacinação anual; já a intranasal e a oral são dose única, com recomendação de reforços anuais. A vacina contra a giardíase é indicada a partir de 8 semanas – no protocolo inicial devem ser feitas 2 doses com intervalos de 2 a 4 semanas e reforços anuais.
Nos gatos, as vacinas tríplice ou quádrupla felinas e a vacina contra leucemia felina devem ser iniciadas a partir de 9 semanas de idade, com segunda dose de 3 a 4 semanas após a primeira.
A vacinação contra raiva, de dose única, é recomendada para ambas as espécies a partir dos três meses de idade, com reforço anual. No entanto, estes protocolos são apenas sugestões de programas vacinais e podem variar conforme orientação do médico-veterinário.
Ainda assim, manter 70–80% de cobertura vacinal em cães e gatos é considerado suficiente para conter surtos de raiva urbana, segundo estudos epidemiológicos brasileiros.
Animais não vacinados têm risco elevado de infecção por doenças graves, algumas com quase 100% de letalidade, como a raiva, conforme informações do site do Instituto Butantan.
Veterinários recomendam seguir o calendário indicado, manter registro das doses e consultar profissional para acrescentar imunizações específicas, como antigiárdia, tosse dos canis e FeLV, conforme estilo de vida do pet.
Em resumo: vacinas essenciais protegem contra doenças graves e zoonoses. A série inicial, reforços e esquema de manutenção devem ser seguidos conforme cada etapa de vida, sempre com orientação técnica.
*Este conteúdo foi criado com apoio de inteligência artificial e revisão humana.