O tufão Kalmaegi causou 140 mortes nas Filipinas, deixou 127 desaparecidos, forçou a evacuação de 200 mil pessoas e segue em direção ao Vietnã, onde autoridades já estão em alerta.
O número de mortos nas Filipinas devido ao tufão Kalmaegi subiu para 140 nesta quinta-feira, 6. Outras 127 continuam desaparecidas, segundo informado pela agência de notícias Reuters. A tempestade, que devastou as regiões centrais do país, ganha força novamente, agora em deslocamento em direção ao Vietnã.
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As chuvas intensas e ventos fortes ainda causaram inundações em áreas baixas e prejudicaram atividades agrícolas. Na província filipina de Cebu, a mais atingida pelo tufão, a dimensão da destruição ficou mais evidente conforme as águas das enchentes recuaram. Casas foram destruídas, veículos tombaram e ruas foram tomadas por destroços.
Mais de 200 mil pessoas foram evacuadas nas Filipinas antes da chegada do tufão, na terça-feira, 4. Algumas voltaram e encontraram suas casas destruídas.
Mesmo após o Kalmaegi deixar a zona de monitoramento das Filipinas, meteorologistas acompanham a formação de uma nova tempestade a leste da ilha de Mindanao, que pode se transformar em um novo tufão e afetar o país no início da próxima semana.
A devastação causada pelo Kalmaegi, o 20º tufão a atingir as Filipinas neste ano, ocorre pouco mais de um mês após um terremoto de magnitude 6,9 atingir o norte de Cebu. Na ocasião, dezenas de pessoas morreram e milhares ficaram desalojadas.
O Kalmaegi agora avança sobre o Mar do Sul da China em direção ao Vietnã e volta a ganhar intensidade. Ele deve atingir várias províncias centrais, incluindo importantes regiões produtoras de café, justamente durante a época da colheita. Autoridades vietnamitas mobilizaram milhares de soldados para auxiliar em evacuações, operações de resgate e esforços de recuperação.