Tajani diz que políticas ambientais devem gerar 'oportunidades'

Chanceler destacou compromisso do país com metas climáticas

6 nov 2025 - 17h18
(atualizado às 17h31)

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta quinta-feira (6), em Belém, no Pará, que as políticas ambientais "não devem representar uma restrição", mas sim "uma oportunidade".

Chanceler destacou compromisso do país europeu com metas climáticas
Chanceler destacou compromisso do país europeu com metas climáticas
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Em seu discurso na Cúpula dos Líderes, que antecede a COP30, o chanceler italiano destacou que a proteção do meio ambiente deve partir das "pessoas que estão no centro de todas as nossas ações para proteger a natureza".

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"Saúde e prosperidade são a melhor defesa contra as mudanças climáticas, porque tornam nossas comunidades menos vulneráveis. A resposta exige políticas de crescimento, desenvolvimento e geração de empregos. As políticas ambientais não devem representar uma restrição, mas uma oportunidade", declarou Tajani.

O político acrescentou que Roma está comprometida em fazer sua parte para limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius, além de mencionar que as fontes renováveis "já representam 50% da produção de eletricidade da Itália".

"Queremos disponibilizar a melhor expertise italiana em setores-chave como agricultura e recursos hídricos, mas também na indústria farmacêutica, que é crucial para a saúde das pessoas. A Itália está entre os países mais avançados no desenvolvimento de novas tecnologias espaciais voltadas à agricultura sustentável, com menor consumo de água e agrotóxicos", acrescentou.

Durante sua fala, Tajani confirmou que fechou com Brasil e Japão uma iniciativa para "quadruplicar a produção de combustíveis sustentáveis até 2035". Além disso, o chanceler destacou o trabalho do país para a conclusão do pacto na União Europeia sobre a meta de redução de emissões até 2040.

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"É um acordo ambicioso, inspirado pela racionalidade e pelo equilíbrio. Nós o apoiamos por acreditarmos que abordagens ideológicas, que impõem metas insustentáveis e inatingíveis e acabam prejudicando o sistema econômico, industrial e social europeu, são desnecessárias", concluiu. .

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