Manutenção: saiba quando trocar velas de ignição especiais

Especialista da fabricante de velas de ignição NGK explica quais cuidados devem ser tomados para a manutenção de velas de ignição especiais

30 dez 2021 - 06h00
Vela de ignição é essencial para os motores a gasolina e etanol
Vela de ignição é essencial para os motores a gasolina e etanol
Foto: NGK / Divulgação

Cada vez mais presentes nos projetos dos novos motores, as velas especiais – produzidas com materiais nobres, como platina e irídio – propiciam uma série de vantagens na direção, como partidas mais fáceis, acelerações mais rápidas, marcha lenta mais estável e maior economia de combustível em rotações constantes. Para auxiliar o motorista na correta manutenção do componente, a multinacional japonesa fabricante de velas de ignição NGK Brasil lista algumas recomendações. 

“Enquanto a vela convencional tem a ponta do eletrodo produzida com níquel, a especial tem a ponta fabricada com platina ou irídio. O uso de materiais nobres permite reduzir o diâmetro da ponta do eletrodo, o que possibilita à vela especial ter mais energia para iniciar a combustão, o que resulta em melhor queima da mistura ar-combustível”, explica o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori. As velas de ignição são responsáveis pela ignição da mistura de ar e combustível dentro da câmara de combustão dos motores movidos a etanol ou gasolina. 

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Hiromori Mori, especialista da NGK Brasil
Foto: NGK Brasil/Divulgação

O especialista também esclarece o mito dos 100 mil km de vida útil. “A durabilidade das velas especiais é definida segundo testes estabelecidos pelas montadoras, e pode variar de 40 mil a 100 mil km. Portanto, a orientação é sempre verificar o plano de manutenção do veículo. A durabilidade também depende das condições de trabalho dentro da câmara de combustão, como temperatura, pressão e mistura. Nos motores com alta taxa de compressão, existe a tendência de desgaste maior”, explica. 

De acordo com o especialista, a visualização do desgaste na vela especial é diferente da convencional. “Enquanto nas velas convencionais o desgaste é observado pelo aumento da folga entre os eletrodos e seu arredondamento, nas velas especiais ocorre um depósito de material nos eletrodos, o que não é facilmente visível a olho nu. Por isso, é necessário ampliar a imagem”, compara Mori. Devido a essas características, a recomendação ao motorista é seguir o plano de manutenção estabelecido pela montadora do veículo. 

Condições de uso em trânsito intenso como os encontrados nas grandes cidades, são considerados uso severo, e a manutenção do veículo deve ser abreviada. Consulte o manual da montadora para verificar as recomendações de manutenção para uso severo do seu veículo. A NGK também disponibiliza velas especiais desenvolvidas para o mercado de reposição, que visam oferecer velas de alto desempenho aos veículos que saíram de fábrica com velas convencionais, sem necessidade de grandes mudanças nos motores.

NGK é líder mundial em produção de velas de ignição
Foto: Divulgação
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