De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul está classificado como o quarto estado brasileiro com a maior renda domiciliar per capita. Em média, cada habitante gaúcho recebeu mensalmente R$ 2.255 no ano passado, um aumento de 6,3% em relação a 2022 e quase 60% acima do salário-mínimo nacional, que foi de R$ 1.412.
No topo da lista, o Distrito Federal lidera com folga, seguido por São Paulo e Rio de Janeiro. Os catarinenses ocupam o quinto lugar, logo após os gaúchos.
Os dados foram divulgados em relatório pelo IBGE na última sexta-feira (19), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, um importante indicador do país. O estudo também aponta que aproximadamente 7 milhões de habitantes do estado contribuíram para esses números, representando 70% da população total gaúcha.
O IBGE destaca que o alto número de adultos em idade ativa no Rio Grande do Sul contribui significativamente para essa média de renda domiciliar. A renda domiciliar per capita é calculada como a soma dos rendimentos mensais dos moradores do domicílio dividida pelo número de moradores.
A nível nacional, a renda média domiciliar per capita atingiu o valor de R$ 1.848 por mês em 2023, o maior valor desde o início da série histórica em 2012. Esse aumento é atribuído ao aquecimento do mercado de trabalho, aumento de salários e programas sociais como o Bolsa Família, que beneficiou cerca de 14,7 milhões de domicílios no país durante o ano.