Que profissão pode desaparecer na Argentina por culpa das redes sociais?

Quebrou algo em casa, o que fazemos? Logo, corremos em busca de um tutorial ensinando como fazer ou como consertar. O que pouca gente sabe é que uma atividade pode estar em risco pela falta de demanda

15 mai 2024 - 14h33

O que fazemos quando algo quebra em casa? Logo, vamos às redes sociais procurar como resolver. Na Argentina, a principal atividade a sofrer com este aprendizado via redes é a de encanador. É claro que nem sempre funciona; Deve ser por isso que, para 65%, os famosos tutoriais não tiram o seu trabalho. No entanto, uma percentagem significativa (34,2%) considera que estes vídeos constituem uma ameaça à profissão.

Uma profissão pode desaparecer devido às redes sociais
Uma profissão pode desaparecer devido às redes sociais
Foto: Canva / Perfil Brasil

Redes Sociais x Encanadores

A Argentina pode ficar sem encanadores? Essa pergunta, que pode soar um pouco alarmante, fez parte da pesquisa realizada pela construtora e infraestrutura Amanco Wavin entre mais de 200 profissionais de todo o país. A primeira constatação é que, praticamente não existem encanadores entre 18 e 25 anos. Assim, o que hoje parece uma piada, pode ser realidade daqui a 20 anos, quando for necessário um encanador e só existirem  influenciadores e criadores de conteúdo.

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A maioria dos profissionais que responderam à pesquisa tem entre 46 e 55 anos (41%).  entre 36 e 45 anos havia apenas 24,7% e entre 26 e 35 anos o percentual cai para 13,4% . Outro grande problema é que se trata claramente de uma profissão puramente masculina: segundo o levantamento, 97,8% são homens.

"De acordo com os dados do estudo, e como empresa do ramo da construção, acreditamos que a canalização deve ser promovida entre os jovens como uma oportunidade de carreira e também entre as mulheres, procurando uma maior diversidade no sector, mas também pensando no futuro e atender às suas necessidades", destacou Víctor Guajardo, Gerente-Geral da Amanco Wavin Argentina.

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